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Visita ao Hospital Dr. Pedro Fontes, Cariacica

No dia 10 de Março um grupo de cooperadores dos Arautos do Evangelho fizeram uma visita ao Hospital Dr.Pedro Fontes, em Flexal, Cariacica.

Segue abaixo um pequeno relato da visita:

Logo na chegada nos deparamos com a comemoração do aniversário de 80 anos do sr. Marcelino, um dos internos, e como presente o convidamos para coroar a imagem de Nossa Senhora.

Em seguida iniciamos a visita às três enfermarias onde residem as pessoas com sequelas da hanseníase, sempre acompanhados pela irmã Lúcia, freira redentorista que também reside no Hospital.

Em cada um dos quartos dirigíamos algumas palavras aos doentes e rezávamos uma Ave Maria. Na segunda enfermaria nos reunimos com alguns residentes e funcionários do Hospital e rezamos um mistério do rosário. Era visível a emoção de muitos que ali estavam. A irmã Lúcia nos pediu que fosse explicado aos presentes o que são os Arautos do Evangelho.

A visita foi encerrada com a oração do terço na Capela e um lanche oferecido pela irmã Lúcia e os internos.

Chamou nossa atenção um documento existente na capela. Trata-se de uma indulgência plenária, em artigo de morte, concedida por S.S. o Papa Pio XII a todos os internos da antiga Colônia de Itanhengá, hoje Hospital Dr. Pedro Fontes.

Histórico do Hospital:

“O Hospital Dr. Pedro Fontes, ou Colônia de Itanhenga, foi inaugurado em 11 de abril de 1937 com o objetivo de atender aos pacientes portadores de hanseníase. Por ser uma doença de fácil transmissão (por meio das vias aéreas), os enfermos da época eram levados ao HPF, onde ficavam isolados. Esse era o único método de prevenção e controle da doença até então.

A partir de 1972, época em que foram descobertos a cura e o tratamento para a hanseníase, os hospitais-colônia foram banidos oficialmente em todo o Brasil. Por volta da década de 1980, orientado pelo Ministério da Saúde, o Hospital Pedro Fontes foi reformulado e parou de internar pacientes compulsoriamente. Além disso, também inaugurou o tratamento ambulatorial, estimulou a manutenção da unidade familiar e a reintegração social do paciente.

Hoje, a Colônia de Itanhenga continua tratando pessoas seqüeladas pela enfermidade. Todas elas moram no local como se fosse uma pequena vila do interior.

O ambulatório do hospital, que desde 1972 atende a pacientes dos bairros adjacentes, conta com profissionais médicos de outras especialidades além da dermatologia, como clínica geral, ginecologia e odontologia, todos mantidos pela Secretaria de Saúde de Estado (Sesa).”

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