Seremos capazes?

É indiscutível que os tempos mais recentes trouxeram progressos, e não poucos. Teremos progredido em tudo que deveríamos? Especialmente nas coisas mais importantes, naquilo que dá razão de viver?

Conversando recentemente com um pesquisador de assuntos pedagógicos, externava ele uma grave preocupação: as novas gerações de estudantes recebem cada vez menos instrução em todos as áreas. Numa pesquisa referente ao uso dos livros didáticos, é raro o curso que chega à metade das páginas. Há casos em que só 20-30% da matéria — já pobre — é vista, algumas vezes de modo irresponsável.

Em alguns casos, procura-se velar isso com a introdução de matérias em nada úteis para a vida. Só para citar um aspecto, o vocabulário usado é cada vez menor e mais primitivo. Testes de campo mostram a cada ano uma diminuição alarmante das palavras cujo sentido é conhecido.

Para onde vamos?

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