A quem interessa o delito?
Em Direito Penal, um dos meios de se chegar ao culpado de um delito, é perguntar-se a quem ele interessa.
No período natalino um grande delito está sendo cometido: a utilização de um dos mais sagrados acontecimentos da História para fins exclusivamente comerciais.
A tal ponto isto é assim que o Natal é a comemoração de um divino nascimento: o de Jesus, Deus, Salvador da humanidade. Entretanto, o aniversariante é o grande esquecido.
Na forma de paganismo dos dias de hoje não há as perseguições sangrentas dos Césares romanos, há uma cortina de fumaça que impede de ver o Divino Infante, feito homem no seio sagrado de Maria Santíssima, que encantou o mundo com suas palavras de perdão e misericórdia, que derramou todo seu sangue para nos remir na Cruz.
Ardilosamente substituído pelo Papai Noel (personagem de ficção) pela árvore de Natal, pelas luzes piscantes, pela comedoria, etc. O Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo é hoje apenas um evento mercantil.
A quem interessa essa substituição?
Para os que queremos ser os discípulos do Divino Mestre, filhos de Maria Santíssima, entretanto, temos a certeza de que dias melhores virão. Dias em que Nossa Senhora cumprirá sua promessa em Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”.
Assim como Jesus nasceu no meio da noite física e da noite do paganismo, que ele nasça nos corações dos que sabem que Ele “estará conosco até a consumação dos séculos”.