Frase: Na pureza… o estado de vida mais feliz que o homem possa ter neste mundo
“Na pureza… o estado de vida mais feliz que o homem possa ter neste mundo”
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira¹
A felicidade… Quanto os homens a procuram neste vale de lágrimas! Este anseio faz parte da nossa natureza, ainda que concebida no pecado original, pois é para este estado que Deus nos criou e nos convida.
E como ser feliz?
A frase, expressada de forma categórica – e com propriedade – pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, nos aponta o caminho da felicidade: está na prática da virtude angélica da pureza, seja para quem se mantém solteiro, seja para quem abraçou as vias do matrimônio, de acordo com a Lei de Deus
Com efeito, conforme ensina o Magistério da Igreja, “todo o batizado é chamado à castidade. O cristão ‘se vestiu de Cristo’, modelo de toda a castidade […] A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários. As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência”. ²
Mas por que é castidade ou a pureza o estado de vida mais feliz? Não é justamente o contrário, o que nos “ensina” o mundo?
Assim nos explica o pensador e líder católico: “Antes de tudo, por sentir a boa ordem dentro de si e a prioridade do espírito sobre a matéria, da vontade sobre os acessos desregrados da sensibilidade”.
Como fruto da prática da pureza como a praticou o Autor daquela frase, assim ele o pôs em palavras: “[…] a inteligência abria as asas […], a força de vontade tomava um vôo extraordinário […], a consciência permanecia alegre, e o indivíduo tinha uma das coisas mais agradáveis que há: ele se respeitava a si próprio!”
Que a Virgem Mãe, Maria Santíssima, nos obtenha a graça de sermos puros conforme o estado de vida abraçado de acordo com a vocação e assim – e só assim – poderemos desfrutar da verdadeira felicidade aqui na terra, até o bendito dia de vermos a Deus no Céu.
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¹ Plinio Corrêa de Oliveira in Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP. O Dom da Sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira. V. II, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2016, p. 50.
² Catecismo da Igreja Católica. Tópicos n. 2348-2349: As diversas formas de Castidade. 11ª ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1323.