E eles foram…
“Deixai vir a Mim as criancinhas”. Nesta e em várias outras frases do Evangelho, Jesus externa um amor especial pelos pequeninos. Ele diz “Deixai-as vir a Mim”… e as crianças iam.
São comovedoras as passagens do Evangelho em que Nosso Senhor se refere às crianças. Nelas transparece o amor de predileção do Divino Mestre pela inocência. Também fica clara a beleza da inocência quando Jesus refere-se a quem os escandalizar: “Todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar! (Mc 9,42)
Embora poucos saibam, a santidade de crianças não é rara na Igreja ao longo dos séculos.
Os Santos Inocentes, mortos por Herodes na tentativa de matar o Menino Jesus abrem a lista e foram numerosos. A ordem determinava que fossem mortos todos os meninos “de dois anos para baixo”. (Mt 2, 16) Seguem-se a eles as crianças martirizadas pelos imperadores romanos nos primeiros séculos da Igreja.
Chama a atenção que, em períodos históricos bem definidos (revolta protestante, Revolução francesa e Comunismo), o número de crianças mortas por ódio à fé aumenta enormemente. Por exemplo, na Revolução Francesa 110 crianças católicas foram martirizadas devido ao ódio anti-católico da Revolução, o mesmo ocorrendo com 57 outras crianças durante a perseguição à Igreja na Guerra Civil espanhola. Pouco antes um número ainda não definido de crianças foi martirizada no México, entre elas, um menino, José Sanchez del Rio, foi recentemente beatificado.
Remetemos aqui o leitor para a vida de duas crianças santas em pleno século XX: Antonietta Meo (Itália) e Ellen Organ (Irlanda). É interessante conhecer suas vidas nos links a seguir:
(Dados fornecidos por Catholic Reporter, https://www.ncronline.org/)
Ilustrações: Arautos do Evangelho, Wiki.
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José Sanchez del Rio – Corpo incorrupto