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Ordenação de Diácono permanente para a Arquidiocese Militar do Brasil

10_10_17 (34)No dia 17 de Outubro de 2010, a Arquidiocese Militar do Brasil, pela imposição das mãos de Dom Osvino José Both, passou a contar com o Diácono Bento Scandian.

A ordenção ocorreu na igreja São Pedro, na Praia do Suá, e foi enriquecida com a presença de Dom Silvestre Scandian (Bispo emérito de Vitória) e outros cinco sacerdotes: Pe. Pedro Camilo (pároco), Frei Dálvio José da Silva (capelão da Escola de Aprendizes de Marinheiros), Pe. Getúlio Carlesso (Capelão da Polícia Militar), Pe. Velerciano Emílio de Abreu e Pe. Antônio Carlos Gonçalves (Coronel Capelão da Aeronáutica) além de familiares e amigos.

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“DNJ 25 anos: Celebrando a memória e transformando a história”

10_10_16 (15)Este ano comermoramos 25 anos de celebrações do Dia Nacional da Juventude – DNJ!O lema de 2010 é “Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência”.

Em nossa arquidiocese, no dia 16 de outubro, às 18 horas, na Catedral de Vitória, foi celebrada uma Missa em comemoração ao DNJ. O presidente da celebração foi o Pe. Renato Criste Covre e concelebraram os padres Renato de Jesus Pereira Paganini e Clésio dos Santos.

O  templo estava repleto de jovens das diversas regiões da arquidiocese e, durante o ofertório, representantes de todos os movimentos que desenvolvem trabalhos de apostolado com a juventude entraram em cortejo trazendo fotografias de sua atuação.

Confira as fotos:

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Solenidade de Nossa Senhora da Vitória

015No dia 8 de setembro de 2010, a arquidiocese de Vitória do Espírito Santo comemorou a Solenidade de Nossa Senhora da Vitória, sua padroeira.

A Santa Missa solene foi presidida na Catedral Metropolitana pelo Arcebispo Dom Luiz Mancilha Vilela SSCC, e concelebrada por outros bispos da província eclesiástica: Dom Silvestre Luiz Scandian SVD (Arcebispo Emérito de Vitória), Dom Zanoni Demettino Castro (Bispo de São Mateus) e Dom Décio Zandonade SDB (bispo de Colatina). Mais de 40 presbíteros da arquidiocese participaram da concelebração. Fizeram-se também presentes diversas autoridades civis e militares, e uma multidão composta por membros das várias paróquias da arquidiocese.

Além da festividade de Nossa Senhora da Vitória, comemorada também no calendário civil como dia da cidade (459º aniversário da capital do estado do Espírito Santo), houve outro aniversário que alegrou a ocasião: 25 anos da criação do Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória (IFTAV). Durante a Celebração Eucarística foram ordenados os três primeiros diáconos permanentes da arquidiocese.

Clique no link abaixo e assista o vídeo.

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Abaixo estão algumas fotos da cerimônia

 

 

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Significado da Solenidade de Corpus Christi

Bênção com o Santíssimo Sacramento na Igreja Nossa Senhora do Rosário

Bênção com o Santíssimo Sacramento na Igreja Nossa Senhora do Rosário

Caros leitores,

Salve Maria!

Mais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa capacidade de compreensão.

Clique aqui e conheça a história e o significado da Solenidade de CORPUS CHRISTI.

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Os dons do Espírito Santo

048 - CopyCaros leitores,

Salve Maria!

Mais uma maravilha! Mais um tesouro da doutrina da Santa Igreja. Para os que não conhecem ou desejam conhecer mais sobre os dons do Espírito Santo, este artigo do Padre Manuel Sabino! Boa leitura.

Em Jesus e Maria 

Vamos passar à explicação dos sete Dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus. É preciso compreender cada conceito e o seu significado.

– A Sabedoria é o dom que faz o cristão perceber, intuir e gostar das coisas espirituais. Sente deleite nas coisas de Deus e por isso começa a temer a Deus, a respeitá-Lo mais. Diz o salmo que o temor de Deus é o princípio da sabedoria.

– O Entendimento é o dom do conhecimento, pois a pessoa consegue entender e conhecer aquilo que vai no coração e na mente das pessoas. O Padre Pio era um sacerdote que tinha o dom do entendimento. Ele servia-se do seu dom para ajudar muitas almas. Quando alguns penitentes iam ter com o Padre Pio e, por esquecimento ou timidez, escondiam este ou aquele pecado, o Padre Pio lembrava-lhes: “Falta-te este pecado que cometeste duas ou três vezes”. Este dom é utilizado unicamente para o bem do penitente.

– O dom do Conselho: quem o possui consegue dirigir, orientar e aconselhar as almas para a sua própria salvação e felicidade. O dom do conselho que é dado pelo Espírito Santo não é inconveniente, interesseiro, não aconselha segundo a conveniência pessoal mas aconselha somente para o bem da pessoa. Este dom constitui uma preciosidade, pois alerta-nos para os erros que cometemos ou soluções que necessitamos.

– O dom da Fortaleza é também uma virtude. A virtude é um bem e um dom dado pelo Espírito Santo que diz “não” ao pecado, a uma boa proposta, à pressão social, a certas modas que prejudicam a vida espiritual do homem ou da mulher. O dom da fortaleza faz com que o cristão saiba resistir a certas influências sociais e não se deixe conduzir pela pressão do grupo social ou de amigos onde está inserido. Com este dom a pessoa mantém a sua personalidade, sendo aquilo que realmente é, conservando os valores cristãos.

– O dom da Ciência permite ao homem perceber e sentir, através da natureza e dos acontecimentos do dia-a-dia a presença e a linguagem de Deus.

Quem possui o dom da ciência consegue louvar a Deus, olhando para as belezas da natureza, para a beleza de um jardim, das montanhas, da água do mar, do céu azul, das estrelas. Através da natureza, a alma lê e louva o seu Deus, agradecendo-Lhe enquanto observa uma linda flor. Em vez de ficar fixo apenas na beleza da flor, louva o autor da criação, louva o Criador.

– O dom da Piedade inclina o cristão à oração, ao louvor, à adoração, à contemplação; leva o cristão a sentir gosto pela oração, sentir desejo e gosto de estar com Deus, gosto em rezar e em falar com Deus através da oração.

O dom da piedade faz com que a pessoa não se canse de rezar e se sinta bem a rezar. Através deste dom, Deus vai revelando aspectos espirituais que muitos não percebem.

A alma piedosa tem mais luzes e percebe melhor as coisas a nível espiritual. Aquele que não reza não percebe, não entende e não vê porque não lhe é permitido ver.

Há pessoas que dizem: “Mas padre, eu rezo tanto!” e eu pergunto: “Como reza?”. Não basta rezar, é preciso rezar bem, meditando nas palavras e nos mistérios que contemplamos da vida de Jesus. Experimentem rezar bem, concentrados, compenetrados e verão as maravilhas que Deus irá realizar nas vossas almas.

É lindo rezar bem. A pessoa sente na alma uma grande paz, suavidade, gozo e alegria.

– O dom do Temor de Deus leva-nos a fugir do pecado com receio de ofender e de perder Quem amamos – o nosso Deus. Este dom está, em certa medida, associado ao dom da fé porque nos faz sentir e perceber que estamos na presença de Deus e, se estou na Sua presença, não quero pecar.

O temor de Deus é um grande dom pois faz com que o homem faça tudo para não perder a graça de Deus, o Seu amor e a Sua presença. Por isso, o temor de Deus é o princípio da sabedoria.

Desta forma falamos sobre o significado de cada dom e de cada fruto do Espírito Santo, para melhor compreendermos a necessidade de invocarmos e suplicarmos ao Espírito Santo que aumente em nós os Seus dons e frutos, perseverando-nos neles até à morte.

Padre Manuel Sabino, Fundador dos Servos do Bom Pastor
Fonte: http://www.servosdobompastor.net/EnsEspiritoSanto.html

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A chave do Céu

Pouco antes de morrer, Frei Lourenço começou a pedir com insistência para lhe trazerem “a chave do Céu”. Mas ninguém estava entendendo o que ele queria dizer…

 

Cada vez que passava em frente ao convento dos franciscanos de sua pequena cidade, Lourenço sentia o coração bater mais forte. Gostava de ficar ouvindo do lado de fora o canto suave dos frades, vindo da igreja. Aquelas melodias angélicas, cheias de uma paz que não era deste mundo, pareciam provir do Céu. Outras vezes, ficava espiando os monges enquanto trabalhavam na horta e pensava: “Como eles são alegres! O irmão cozinheiro, carregando tomates, é mais feliz que os meus arrogantes companheiros se exibindo pela rua em seus ruidosos carros”.

Aos domingos, Lourenço assistia à pregação e depois meditava nas palavras do frade de feições austeras e voz possante: “Lembrai-vos sempre, irmãos, que mais importa guardar tesouros no Céu ao invés de multiplicá-los na Terra. O Senhor nos ensinou: ‘De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma?’. Vede o exemplo de nosso pai São Francisco: soube ser pobre em espírito”.

Um dia, não resistiu e perguntou a um franciscano:

– O que devo fazer para morar aqui?

O bom religioso deu-lhe uma resposta muito simples:

– Para viver abrigado por estas santas paredes é preciso desejar acima de tudo o Reino dos Céus, abraçando a pobreza em espírito, como fez Jesus.

Uma semana depois, o jovem, carregando apenas uma malinha, entrava no convento para não mais sair. Pediu para ser irmão leigo, pois queria viver só para Deus, servindo os frades.

O mestre de noviços, que passou a acompanhá-lo, se encantava com o exemplo do Irmão Lourenço. Ninguém varria o chão ou lavava os pratos com maior entusiasmo; todas as suas ações pareciam uma prece.

Um dia, Irmão Lourenço notou o hábito de um frade em mau estado, e comentou:

– Vejo que sua manga está rasgada. Quer que a costure? Senão, quando o irmão for para as missões, as pessoas vão reparar. Somos pobres, mas dignos, e não fica bem usar um hábito rasgado… Se me permitir prestar-lhe tal serviço me estará concedendo uma graça, pois sou um pecador e tenho faltas a reparar.

– Mas tu sabes costurar?

– Não muito bem… Porém, minha mãe é costureira e com ela aprendi algumas lições do ofício.

– Está bem – concluiu o frade -, vamos ver como sai o serviço.

Surpreendendo a todos, Irmão Lourenço fez um trabalho exímio. A cada ponto com a agulha tinha rezado uma jaculatória pedindo que a Santíssima Virgem de Nazaré costurasse por ele. Quando acabava a linha, rezava uma Ave-Maria. Dessa forma, cerziu a manga inteira, deixando- a como se fosse nova.

A notícia se espalhou pelo convento. Não demorou muito em aparecer o irmão cozinheiro com uma roupa queimada, quase perdida por causa de um forno muito forte. Também o irmão porteiro veio mostrar um buraco no seu hábito que, embora escondido, já estava ficando grande. Até mesmo certo frade estrangeiro, hospedado ali por alguns dias, pediu ao irmão que desse um jeitinho em sua velha vestimenta. Os hábitos voltavam cosidos, limpos e perfumados.

O superior se alegrou com a descoberta. Admirado ao ver a despretensão daquele filho, logo notou a assiduidade de suas visitas ao Santíssimo Sacramento. “É por isso que tudo faz com tanto primor”, pensava.

Passados alguns meses, ele percebeu que os dotes de Irmão Lourenço podiam ir além da habilidade de fazer remendos.

– Quer tentar fazer um hábito inteiro? – perguntou-lhe.

– Se com isso eu puder dar glória a Deus, perfeitamente!

A experiência foi coroada de êxito. Das mãos “orantes” daquele religioso, começaram a sair maravilhas acima das expectativas. Nelas a tesoura tomava vida e corria pelo tecido marrom em traçados tão certeiros, que o melhor dos alfaiates não poderia superar. Os hábitos continuavam modestos, mas possuíam algo de especial: a marca do amor com que o irmão os fazia.

Passaram-se os anos. Por vezes, a quantidade de pedidos o levava a dormir muito pouco, a perder as horas de recreação, e ele sentia a tentação de julgar que assim também já era demais… Mas logo pensava que Deus o chamara para glorificá-Lo daquela forma, e esse motivo o levava a dedicar-se por inteiro, redobrando as orações.

Irmão Lourenço tornou-se um homem maduro e, com o tempo, um ancião. Seus cabelos ficaram prateados, mas nem por isso deixou de atender os pedidos de remendos e costuras.

A comunidade o estimava e admirava. Muitos frades famosos, pregadores em santuários e professores em universidades, gostavam de estar com ele, formando rodas animadas de conversas sobre o Seráfico São Francisco, Santa Clara e outros heróis da Ordem. Irmão Lourenço atraía a todos, falando só sobre coisas do Céu. E era para lá que caminhava…

O implacável peso dos anos trouxe- lhe uma febre incurável, que começou a consumi-lo. Pressentindo a partida desta vida, ele pediu os Sacramentos e passou a falar cada vez menos. Rezava muito e pensava no encontro com Deus.

Numa madrugada gélida de inverno, Frei Lourenço parecia não resistir mais. O sino do convento chamou a comunidade para acompanhar o querido irmão, em seus últimos momentos. Ajoelhados, rezavam a oração dos agonizantes. De repente, um fio de voz quase imperceptível foi ouvido. Era Irmão Lourenço que pedia:

– Tragam-me a chave… a chave do Céu…

Os frades não entenderam. Qual seria essa “chave do Céu”? Um deles saiu correndo rumo à biblioteca e voltou com um livro chamado A chave do Céu. Colocaram-no diante do moribundo, mas ele não se interessou. Apenas repetiu:

– Eu quero… a chave… a chave do Céu…

O superior mandou que trouxessem uma relíquia de São Francisco, à qual o enfermo tinha muita devoção. Mas ele seguia com seu raro pedido…

Então, a fisionomia de um irmão se iluminou. Cruzou rapidamente os corredores e voltou com a agulha de Irmão Lourenço. Ao vê-la, este esboçou um sorriso e disse:

– Sim, esta é minha chave do Céu! – e expirou.

                                                                              * * *

Sem ser grande aos olhos do mundo, nem receber recompensa por seus serviços, Irmão Lourenço se santificara com uma agulha na mão, trabalhando por amor a Deus. Para cada um a Providência tem preparada uma “chave” que lhe abrirá o Céu. Trata-se de saber cumprir sua vontade e seus desígnios. “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 3).

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(Revista Arautos do Evangelho, Maio/2010, n. 101, p. 46-47)