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Os exercícios espirituais preparatórios para a Consagração solene a Nossa Senhora – Resumo do Tratado (VII)

Nos próximos dois Resumos do Tratado (ns. 7 e 8), vamos nos dedicar às práticas exteriores, recomendadas por São Luís Grignion de Montfort no Tratado da Verdadeira Devoção. Começaremos, neste Resumo n. 7, conhecendo os exercícios espirituais que são propostos como preparação à Consagração. Sua utilidade e importância se verificam, sobretudo, quando os praticamos com fidelidade, atenção e devoção sincera e profunda. Façamo-los em união com este grande santo mariano e veremos as maravilhas que a Graça irá operar em nossas almas, levando-nos a uma entrega mais completa à Mãe de Deus e nossa

CAPÍTULO VI

Práticas particulares desta Devoção

PRÁTICAS EXTERIORES

1. Consagração depois dos exercícios preparatórios

Aqueles que quiserem seguir esta Devoção, primeiro dedicarão no mínimo doze dias a esvaziar-se do espírito do mundo, contrário ao de Jesus Cristo. Depois dedicarão três semanas em encher-se de Jesus Cristo, por meio da Santíssima Virgem. Eis a ordem que se pode observar.

Durante a primeira semana, oferecerão todas as orações e atos de piedade para pedir o conhecimento de si mesmo e a contrição de seus pecados. Pedirão a Nosso Senhor e ao divino Espírito Santo que os esclareça, repetindo as palavras: “Senhor, que eu veja!”. (Lc 18,41) Ou: “Que eu me conheça!” Ou: “Vinde, Espírito Santo!” Rezarão todos os dias a ladainha do Espírito Santo. Recorrerão à Santíssima Virgem, pedindo-lhe esta grande graça, que deve ser o fundamento de todas as outras. Para isso dirão todos os dias o “Ave Maris Stella” e a ladainha de Nossa Senhora.

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Necessidade da devoção à Maria Santíssima, obra prima da Criação, por vontade de Deus – Resumo do Tratado (II)

Neste segundo artigo do Resumo do Tratado, consideraremos, junto com S. Luís Grignion de Montfort como Deus, mesmo não tendo necessidade da Santíssima Virgem, depois de tê-La criado quis começar e concluir suas maiores obras por meio dela. Da vontade divina é que decorre a necessidade da devoção a Maria.

CAPÍTULO I

Necessidade da Verdadeira Devoção a Maria

Com toda a Igreja confesso que Maria, sendo apenas uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, não é nada em comparação com a sua majestade infinita, visto que só Deus é “Aquele que é”.

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São Filipe Néri: um conselho inusitado

Os Santos nos surpreendem algumas vezes nas manifestações de amor ao próximo. Animados de uma “misteriosa” alegria, a par de sofrimentos inenarráveis, em sua sede de almas, incansáveis, encontram eles “estratégias pedagógicas” para bem formar as pessoas e, com a graça, transformá-las. É o que vemos na vida de São Filipe Néri, este grande Santo nascido em Florença, na Itália, em 1515, fundador da Congregação do Oratório, na qual grupos de padres levavam vida comunitária mediante um regulamento e excelente orientação espiritual.

Conta-nos o Padre Francisco Alves, C.SS.R. este episódio, rico de ensinamentos, e, ao mesmo tempo, pitoresco.

Certa vez ouviu São Filipe Néri com muita paciência as lamúrias de uma senhora que se queixava amargamente, dizendo que seu marido todos os dias a insultava e ofendia com palavras péssimas. Logo que ela cessou de falar, disse-lhe o Santo:

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“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”

A devoção reparadora dos Primeiros Sábados do mês

Atendendo a um pedido feito pela Santíssima. Virgem, os Arautos do Evangelho vêm promovendo a devoção reparadora dos Primeiros Sábados do mês, conforme pedido da Santíssima Virgem em Fátima.

Como se deve praticar essa devoção, ensinada pela própria Mãe de Deus?

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O Alfaiate

Foi com agrado, ou melhor com verdadeiro encanto que afinal chegou o único paramento que fazia falta em nossa capela da casa dos Arautos.

E era a tão esperada casula para ser usada nas solenidades em honra da Santíssima Virgem, a quem todos os Arautos do Evangelho temos uma devoção muito especial.

Ao retirar o envólucro deparei-me com a beleza da paramento — cuja fotografia está ao lado —… e com uma incógnita: havia num papel, a seguinte jaculatória artisticamente impressa:

Deus Pai, tende piedade de nós!

Procurei entender a relação entre ambas as coisas, e, só com a ajuda de outro arauto a encontrei.

— Deus Pai é o padroeiro dos alfaiates e costureiras – disse o arauto que manuseava a bela vestimenta sagrada.

E explicou porque os que são dessa insigne e imprescindível profissão escolheram um tão alto protetor.

Quando nossos primeiros pais foram expulsos do Paraíso, diz o Gênesis que “O Senhor Deus fez para Adão e sua mulher umas vestes de peles, e os vestiu” (Gn 3, 21).

Por isso os alfaiates e costureiras tem a Deus Pai como Protetor. E, convenhamos, poucas são as profissões que podem se orgulhar de terem tão excelso Protetor… e mais de seis mil anos de história…

E você leitor, lembra-se quem é o padroeiro de sua profissão?