Com Jesus e Maria a 400 quilômetros da Terra
Imersos o mais das vezes no tram-tram da vida cotidiana muitos podem esquecer de coisas fundamentais: a começar… pelo fim: nossa vida nesse mundo é passageira, e apenas um período de prova para a vida eterna. A nós, pela nossa conduta cabe escolher se é realmente a eternidade feliz que queremos ou se é outra bem diferente.
Entretanto diante de situações pouco comuns que falam do imenso, do infinito, de panoramas que nos remetem para o Criador, o banal da vida cotidiana pode, por assim dizer, desaparecer. Foi o que aconteceu com alguns fatos narrados a seguir ocorridos com… astronautas, em pleno espaço, a centenas de quilômetros acima de nós.
NA ESTAÇÃO ESPACIAL A IMAGEM DE NOSSA SENHORA
Numa das trocas de astronautas na Estação Espacial Internacional, um astronauta de origem russa levou consigo uma cópia do ícone de Nossa Senhora de Kazan, muito venerada na Rússia devido ao papel que esta devoção teve na conversão daquele país ao catolicismo. Muitos católicos russos e de outros países tem a legítima esperança de que a devoção a Nossa Senhora de Kazan leve à realização da promessa de Nossa Senhora em Fátima: “a Rússia se converterá”.
Estação Espacial Internacional – Em destaque ícone de Nossa Senhora de Kazan
Na imagem ao lado pode-se ver o venerado ícone de Nossa Senhora de Kazam; o mesmo continua na Estação com sua mensagem de amor maternal a quem o contempla.
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A VIRGEM NÃO QUIS FICAR SEM O FILHO
São Luis Grignion de Montfort deixa bem evidente em seu Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem que a Nossa Senhora sempre nos encaminha a Jesus. Não podia ser de outro modo, pois foi por meio d’Ela que Jesus veio a nós. A presença do ícone da Virgem de Kazan acabou atraindo Jesus para a Estação Espacial… Vejamos como.
Michael Hopkins, coronel da Força Aérea dos Estados Unidos e astronauta da NASA, católico, escolhido em 2013 para uma missão na Estação Espacial Internacional pelo período de 24 semanas, não quis privar-se da Sagrada Comunhão durante este tempo.
Nossa Senhora de Kazan
Obteve, então, por intermédio de seu pároco, Pe. James H. Kuczynski, ser nomeado ministro extraordinário da Comunhão, pela Arquidiocese de Galveston-Houston, com autorização para levar uma teca com seis hóstias consagradas. Dividiu cada uma em quatro fragmentos, de maneira a poder comungar semanalmente, no espaço.
Aos domingos, o Coronel Hopkins recolhia-se na cúpula da Estação Espacial e a transformava numa “capela” onde, após fazer a leitura da Liturgia da Palavra, recebia Jesus Sacramentado. Também nos outros dias da semana reservava um momento para rezar, dispondo inclusive das homilias que seu pároco enviava por e-mail.
Conta Hopkins: “Saber que Jesus estava comigo quando sai da nave, no vazio do espacio, foi consolador para mim”, e completa: “Quando se vê a Terra dessa posição tão vantajosa e se observa toda a beleza natural que existe, fica difícil não permanecer ali contemplando e concluir que tem deve necessariamente haver uma Força Suprema, Deus, que criou tudo isto”.
“Fica difícil não permanecer ali contemplando e concluir que tem deve necessariamente haver uma Força Suprema, Deus, que criou tudo isto”
Um dia em que também outro tripulante da Estação Espacial quis comungar, comenta Hopkins: “Enquanto meditávamos tranquilamente na escura cabine, uma deslumbrante luz branca irrompeu pelo espaço e entrou na cabine Era a luz radiante do sol penetrando através das escotilhas dianteiras da nave Endeavour e que nos deu calor. Que outro sinal podíamos pedir senão esse? Foi uma confirmação carinhosa de Deus de nossa união com Ele”.
