By

A Fé sólida de São Francisco Xavier

Os seminaristas e responsáveis do Colégio Inglês de Roma, onde vários britânicos fazem estudos com vistas ao estado clerical, foram recebidos em audiência, no dia 3 de Dezembro, por Sua Santidade, o Papa Bento XVI, no Vaticano.

Em suas palavras o Santo Padre frisou a necessidade de se viver profundamente o amor a Deus e que, como consequência, esse amor deve despertar em nós o desejo de levar os outros a conhecê-lo. “As pessoas que encontraram realmente Cristo não podem ficar em silêncio em relação a ele”, disse o Papa.

Bento XVI disse ainda que bastam poucas pessoas com uma fé sólida para difundir o Evangelho no mundo.

São Francisco Xavier, cuja festa se celebra nesse dia, é um exemplo para os católicos de todos os tempos e, sobretudo, os de nossos dias. Esse santo, inflamado pela Caridade, abandonou as comodidades e uma carreira brilhante numa Espanha católica e se lançou na Evangelização do Oriente, indicando os caminhos do Céu para milhares de almas que foram, aos poucos, se mostrando sedentas de Deus.

By

“A solução aos problemas espirituais do homem do século XXI”

No próximo dia 28 de novembro, será lançado em Roma o livro “L’inedito sui Vangeli” (O inédito nos Evangelhos), de autoria de Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Presidente da Associação Arautos do Evangelho.

A coleção “L’inedito sui Vangeli” é uma publicação conjunta internacional em quatro línguas da Librería Editrice Vaticana e os Arautos do Evangelho. Durante o ato será apresentado o Volume V da coleção -que comenta os Evangelhos dos domigos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, e das Solenidades do Senhor no Tempo Ordinário do Ano C, e o volume VI, que comenta os Evangelhos dos Domingos do Tempo Ordinário do Ano C.

“Encontramos caracterizada com frequência nestas páginas a solução aos problemas espirituais do homem do século XXI”, afirma o Cardeal Rodé na apresentação que faz do livro.

http://gaudiumpress.org/content/42041-Livro-do-Presidente-dos-Arautos-do-Evangelho-sera-lancado-em-Roma

By

Cristo Ressuscitou! Aleluia! Vigília Pascal na Catedral de Vitória

Missa da Vigília Pascal na Catedral Metropolitana de VitóriaNa Catedral Metropolitana a Celebração Eucarística deste Sábado Santo foi presidida por Dom Luiz Mancilha Vilela, Arcebispo de Vitória, e concelebrada pelos padres Paulo Régis, pároco da catedral, e Humberto Wuyts, Vigário.

A cerimônia teve início na praça da Catedral com a benção do fogo e as inscrições no Círio Pascal. A procissão de entrada e a primeira parte da Missa decorreram à luz de velas, até a leitura do Evangelho que anunciou a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, momento em que acenderam-se as luzes, o altar, até então sem nenhum adorno, foi coberto com a toalha e os arranjos de flores deram à igreja o tom de alegria e solenidade.

Durante a homilia Dom Luiz explicou, sobre a escuridão do início da cerimônia, “essa experiência significa o que é a nossa vida sem Jesus: escuridão”. E, continuou “agora estamos sob a Luz do Senhor. Que ninguém fique nas trevas”. “Que Jesus presida o seu coração e o de sua família! Que Ele seja a vossa alegria! Jesus entre em cada coração, em cada família e permaneça”, concluiu.

Veja as fotos.

no images were found

By

Sexta-feira Santa na Catedral Metropolitana de Vitória

“E inclinando a cabeça, rendeu o Espírito” (Jo. 19, 30)

“Considera que o nosso amável Redentor é chegado ao fim da sua vida. Amortecem-se-Lhe os olhos, o seu belo rosto empalidece, o Coração palpita debilmente, e todo o sagrado corpo é lentamente invadido pela morte. Vinde, Anjos do Céu, vinde assistir à morte do vosso Deus”. 

(Pe. Thiago Maria Cristini, C. SS. R., “Meditações para todos os dias do ano tiradas das obras de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja”, Herder e Cia., Friburgo em Brisgau, Alemanha, 1921.)

Nesta Sexta-feira Santa a cerimônia na Catedral Metropolitana de Vitória foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela e pelo Pe. Humberto Leopoldo Wuyts, vigário da catedral. Veja as fotos da cerimônia.

no images were found

By

Meditação – Última Ceia de Jesus Cristo com os seus discípulos

A Última Ceia, por GiottoVespere autem facto, discumbebat (Iesus) cum discipulis suis – “Chegada, pois, a tarde, pôs-se (Jesus) à mesa com os seus discípulos” (Matth. 26, 20).

Imaginemos ver Jesus Cristo que, sentado à mesa com os discípulos, come o Cordeiro Pascal, figura do sacrifício d’Ele mesmo, que no dia seguinte seria oferecido sobre o altar da Cruz. Imaginemos vê-Lo também no momento de prostrar-Se diante dos Apóstolos e de judas para lhes lavar os pés. Vendo um Deus que Se humilha a tal ponto por nosso amor, ficaremos sempre tão orgulhosos que não sabemos suportar uma palavra de desprezo, a mais leve falta de atenção?

 I. Sabendo Jesus que era chegada a hora de sua morte, em que devia partir deste mundo, como até então tinha amado os homens com amor excessivo, quis naquela hora dar-lhes as últimas e maiores demonstrações de seu amor. Vede-O, como sentado à mesa e todo inflamado de amor, Se volta para os seus discípulos e lhes diz: Desiderio desideravi hoc Pascha manducare vobiscum [1] – “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa”. Discípulos meus (e o mesmo disse Jesus então a todos nós), sabei que em toda a minha vida não tive outro desejo senão o de celebrar convosco esta Última Ceia; porquanto logo em seguida irei sacrificar-Me pela vossa salvação.

Portanto, ó meu Jesus, tendes tão vivo desejo de dar a vida por nós, as vossas miseráveis criaturas? Ah! Esse vosso desejo, como não deve excitar em nossos corações o desejo de padecer e morrer por vosso amor, visto que por nosso amor desejais tão ansiosamente padecer e morrer! Ó amado Redentor, fazei-nos saber o que quereis de nós; queremos agradar-Vos em tudo. Queremos dar-Vos gosto para respondermos ao menos um pouco ao grande amor que nos tendes.

Entretanto é posto na mesa o cordeiro pascal, figura de nosso Salvador mesmo. Assim como aquele cordeiro foi consumido na Última Ceia, assim o mundo veria no dia seguinte o Cordeiro divino, Jesus Cristo, consumido de dores sobre o altar da Cruz.

Itaque cum recubuisset ille (Ioannes) supra pectus Iesu – “Tendo-se ele (João) reclinado sobre o peito de Jesus” [2]. Ó feliz de vós, João, discípulo predileto, que reclinando a cabeça sobre o peito de Jesus, compreendestes a ternura do Coração do nosso amante Redentor para com as almas que O amam! – Ah! Meu dulcíssimo Senhor, que repetidas vezes me favorecestes com tão grande graça! Sim, pois que eu também compreendi a ternura do vosso afeto para comigo cada vez que me consolastes com luzes celestes e doçuras espirituais. Mas, não obstante isso, Vos fui infiel! Suplico-Vos que não me deixeis mais viver tão ingrato para com a vossa bondade! Quero ser todo vosso: aceitai-me e socorrei-me.

 

II. Deinde mittit (Iesus) aquam in pelvim, et coepit lavare pedes discipulorum [3] – “Depois (Jesus) deita água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos”. – Minha alma, contempla a teu Jesus que Se levanta da mesa, depõe suas vestiduras e, tomando uma toalha branca, Se cinge. Em seguida deitando água numa bacia, de joelhos diante de seus discípulos, começa a lavar-lhes os pés. Eis, pois, que o Rei do mundo, o Unigênito de Deus, Se humilha até lavar os pés a suas criaturas! Ó Anjos, que dizeis a isso? Já teria sido um grande favor, se Jesus Cristo lhes houvera permitido lavarem-Lhe com lágrimas os pés divinos, assim como permitiu à Maria Madalena. Jesus, porém, quis prostrar-Se aos pés dos seus servos, a fim de nos deixar no fim da sua vida este grande exemplo de humildade, e mais esta grande prova do amor que tem aos homens.

E nós, ó Senhor, seremos sempre tão orgulhosos que não sofremos uma palavra de desprezo, uma pequena falta de atenção, sem que logo fiquemos ressentidos, e nos venha o pensamento de vingança? Todavia, pelos nossos pecados temos merecido sermos calcados aos pés dos demônios no inferno. Ah, meu Jesus, reconheço que é um grande castigo de meus pecados o terem-me feito soberbo, depois de me terem feito ingrato. Para o futuro não será assim; pois que o vosso exemplo me fez as humilhações sumamente amáveis. Prometo que de hoje em diante suportarei por vosso amor qualquer injúria e afronta que me seja feita; mais, desejo e peço ser humilhado conVosco. – Mas, ó Senhor, para que servem estes meus propósitos sem o vosso auxílio para executá-los? Já que me quereis salvo, ó meu Jesus desprezado, ajudai-me a suportar em paz todos os desprezos que em minha vida tenha de receber. Concedei-me esta graça pelo mérito dos opróbrios que sofrestes, e pelas dores de vossa e minha querida Mãe Maria. (I 603.)

Fonte: Pe. Thiago Maria Cristini, C. SS. R., “Meditações para todos os dias do ano tiradas das obras de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja”, Herder e Cia., tomo I, págs. 379 – 382, Friburgo em Brisgau, Alemanha, 1921.


[1]  Luc. 22, 15.
[2]  Io. 13, 25.
[3]  Io. 13, 5.

By

Ordenação Episcopal de Frei Rubens Sevilha OCD, Bispo Auxiliar de Vitória do Espírito Santo

Ordenação Episcopal de Frei Rubens Sevilha, OCDNo quarto Domingo da Quaresma – “domingo da alegria” – Frei Rubens Sevilha OCD foi ordenado bispo na catedral metropolitana de Vitória, arquidiocese em que inicia seu ministério episcopal. Dom Sevilha, juntamente com Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, foi designado bispo auxiliar de Vitória em dezembro passado; ambos passam a atuar com o arcebispo metropolitano, Dom Luiz Mancilha Vilela SSCC no cuidado pastoral.

Oriundo da Ordem dos Carmelitas Descalços, cuja origem remonta ao profeta Elias, Dom Sevilha diz que sua primeira palavra como bispo era para Deus Trino, como enfatizou ao dirigir-se aos numerosos fiéis que se fizeram presentes à ordenação. “Agradeço a Deus por ser tudo em minha vida”, disse, e complementou: “desejo isso a todos: que Ele seja tudo em nós”. Referindo-se à radical e inesperada mudança que lhe ocorre na vida com a nomeação episcopal, Dom Sevilha citou uma frase de Santa Edith Stein, religiosa carmelita de origem judaica que foi morta pelos nazistas: “eu não sei para onde minha vida está indo, mas eu sei que é Deus quem a está conduzindo”.

Dom Sevilha disse ter basicamente três famílias: a família carnal, na qual nasceu; o Carmelo, para onde se sentiu atraído já aos doze anos de idade; e a família episcopal, na qual acabava de ingressar. Sobre o Carmelo, que ocupou um lugar central em sua vida, Dom Sevilha fez suas as inspiradas palavras da Bem Aventurada Elisabeth da Trindade: “no Carmelo eu encontrei o céu na terra”. Mas, por fim, Dom Sevilha resumiu essas diveras famílias em uma única: a Santa Igreja Católica

Aludindo a lema que escolheu para seu brasão episcopal – Transivit Benefaciendo (passou fazendo o bem) – Dom Sevilha fez um pedido a Deus: “que Ele me leve a fazer o bem a todas as pessoas”.

A ordenação episcopal de Dom Rubens Sevilha foi ministrada pelo arcebispo metropolitano de Vitória do Espírito Santo, Dom Luiz Mancilha Vilela, juntamente com Dom Gil Antonio Moreira (arcebispo metropolitano de Juiz de Fora) e Dom Tarcísio Scaramussa (bispo auxiliar de São Paulo), com a participação de vários outros membros do episcopado brasileiro. Grande número de presbíteros participou da solene concelebração, estando presentes numerosos religiosos (principalmente da família carmelitana) e uma multidão de fiéis.

no images were found

Notícia extraída do site da agência de notícias católicas Gaudium Press

http://gaudiumpress.org/content/34869-Ordenacao-Episcopal-de-Frei-Rubens-Sevilha-OCD–Bispo-Auxiliar-de-Vitoria-do-Espirito-Santo