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“Toda vez que fizerdes algo a um desses pequeninos…”

“Meu Deus, eu quero, mas ajudai a minha vontade”. Esta frase, parafraseada do Evangelho, bem poderia ser a disposição dos atendidos pelo “Projeto AMAR”, entidade da Arquidiocese de Vitória voltada para recuperação de dependentes químicos. Os Arautos do Evangelho, convidados a colaborar, coordenaram um “Momento de espiritualidade” para os atendidos pelo Projeto. Read More

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ANO DE FÁTIMA, ANO DA FÉ

pastorinhos-aeUm dos grandes acontecimentos que marcarão este ano é o centenário de Fátima, onde as mensagens da Mãe de Deus foram transmitidas a três pastorzinhos.

Eles ficaram universalmente conhecidos pela dedicação em difundir o tesouro que lhes fora revelado, e em cuja veracidade creram, enfrentando todas as tentativas de dissuasão de que foram objeto, apesar de sua tenra idade.

O que os distinguiu das demais crianças da época não foi apenas o terem ouvido Maria, mas também, e sobretudo, o terem tido fé em sua voz, e nisto consistiu essencialmente a sua fidelidade. Ora, de onde lhes veio esta fé?

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Santa Missa na inauguração da nova sede dos Arautos do Evangelho

No dia 25 de setembro, foi inaugurada a nova sede dos Arautos do Evangelho, no bairro São Geraldo, Cariacica.

Dom Luiz Mancilha Vilela abençoou a residência com o cerimonial próprio para uma nova casa religiosa e em seguida presidiu a Celebração Eucarística que foi concelebrada por Dom Joaquim Wladimir, bispo auxiliar de Vitória, e Dom Jeremias Antônio de Jesus, bispo de Guanhães em Minas Gerais.

Na homilia Dom Luiz incentivou a comunidade dos Arautos com palavras cheias de afeto e zelo pastorais:

“[Pio XII] era um grande arauto do evangelho, ele pregava com muita sabedoria e muita intensidade, e ele dizia: ´Estão perdendo o sentido do pecado´. Ele tinha uma preocupação com perda do sentido do pecado. Nós devemos ter a consciência de que somos pecadores, pecadores perdoados, isto é, com aquela esperança firme, com a certeza do amor misericordioso de Deus.

“Deus escolheu esta casa, esta comunidade para ser um sinal de seu amor. Pessoas como as demais, porém, comprometidas com o Senhor, não comprometidas com o pecado. Pessoas que sabem das suas limitações e sentem um apelo profundo para uma consagração total ao Senhor. Essa deve ser sempre uma comunidade empenhada em viver o Evangelho de Jesus Cristo. Despojamento. Abertura de coração. Uma pessoa cheia de si mesma não abre espaço para Deus.

“Essa comunidade dos Arautos do Evangelho precisa ser um sinal de esperança, de fé, de caridade, um sinal de temor de Deus mas com alegria, sabendo que Ele nos dá felicidade, força, nos dá segurança e por isso nos dá paz e serenidade.

“Eu peço a Deus que vocês sejam fiéis. A Igreja precisa de grupos assim. De religiosos, de pessoas consagradas, para que nós sejamos fiéis também. O chamado é para toda a Igreja, para que ela seja santa, mas de dentro da Igreja Deus chama alguns e diz: vocês devem ser exemplos.

“Não há coisa pior do que uma vida religiosa não significando aquilo que deveria. Isso atrapalha a Igreja. A Igreja, povo de Deus, tem direito ao testemunho das pessoas consagradas. Portanto esta casa tem uma responsabilidade imensa. Vendo esta comunidade devem dizer: ´Veja como eles se amam, veja como eles têm fé, veja como eles são alegres no Senhor. O que faz com que eles sejam assim? Jesus, Nosso Senhor´.

“Que Nossa Senhora, a Mãe de ternura, vos proteja, derrame sobre vós muita força, Ela que é a Estrela da Esperança. Que Jesus seja aquele que realmente preside esta comunidade. Fé, Esperança e Caridade!

Terminada a Santa Missa, após todos terem-se saciado com o Banquete Eucarístico, foi oferecido um jantar onde fizemos com que o “irmão corpo” também acompanhasse, ainda que muito aquém, os prazeres e alegrias da alma.

Não se enganou quem, conduzido pelo olfato que indicava o perfume da lenha queimada, previu que seria servida uma saborosa pizza.

 

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Ubi Petrus ibi Ecclesia

     O Vigário de Cristo é lembrado de um modo mais especial no dia 22 de Fevereiro pelo orbe católico, por ocasião da festa da Cátedra de São Pedro. Esta celebração teve início no século IV, como sinal de unidade fundada sobre o príncipe dos apóstolos por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt. 16,19).

     Mas, qual o motivo de se celebrar uma cátedra? O que ela significa? Não parece mais apropriado homenagear a pessoa do papa à sua cadeira? Contudo, é mais grandioso e submisso celebrar a festa da Cátedra de São Pedro porque se celebra a autoridade do papado, e este enquanto tendo uma cátedra infalível que se dirige ao mundo inteiro. Pois, nos diz Santo Ambrósio: “Onde está Pedro está a Igreja”.[1]

     Até onde chega essa autoridade? Assim afirma Dr. Plinio: “O Papa é o ponto de atração de todas as inteligências e de todos os corações. Sua Majestade, sublime e excelsa entre todas, supera o humano e atinge o divino. Por isso não se poderia imaginar um homem com tal poder, cair em erro, em matéria de fé e moral. Então, é dada ao Papa a graça única da Infalibilidade, por onde ele não consegue cair em erro”.[2]

     Ora, de tal maneira a Igreja Católica está vincada à Cátedra de São Pedro que onde não há a aprovação do Papa não há Catolicidade. O verdadeiro fiel sabe que o Papa resume e compendia em si toda a Igreja Católica […]. Porque tudo quanto há na Igreja de santidade, de autoridade, de virtude sobrenatural, tudo isto, mas absolutamente tudo sem exceção, nem condição, nem restrição está subordinado, condicionado, dependente da união à Cátedra de São Pedro. As instituições mais sagradas, as obras mais veneráveis, as tradições mais santas, as pessoas mais conspícuas, tudo enfim que mais genuína e altamente possa exprimir o Catolicismo e ornar a Igreja de Deus, tudo isto se torna nulo, maldito, estéril, digno do fogo eterno, e da ira de Deus, se separado do Romano Pontífice. […] para nós, entre o Papa e Jesus Cristo não há diferença. Tudo que diga respeito ao Papa diz respeito direta, íntima e indissoluvelmente a Jesus Cristo.”[3]

     Portanto, a festa da Cátedra de São Pedro é de suma importância para toda a Igreja, e nos mostra o quanto a pessoa do Papa é o elo entre o céu e a terra. E aqueles que não o seguem em sua bondade paternal, desviam-se dos princípios evangélicos, se afastando do caminho da salvação.

     Agradeçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a instituição desta cátedra infalível, que é propriamente a coluna do mundo, porque se não houvesse infalibilidade, o mundo estaria perdido.


[1] SANTO AMBRÓSIO, in: ROHRBACHER, vida dos Santos. Vol. II, São Paulo: ed. das Américas,1959.

[2] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Legionário, Março,1942.

[3] Idem.1944.

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A Fé sólida de São Francisco Xavier

Os seminaristas e responsáveis do Colégio Inglês de Roma, onde vários britânicos fazem estudos com vistas ao estado clerical, foram recebidos em audiência, no dia 3 de Dezembro, por Sua Santidade, o Papa Bento XVI, no Vaticano.

Em suas palavras o Santo Padre frisou a necessidade de se viver profundamente o amor a Deus e que, como consequência, esse amor deve despertar em nós o desejo de levar os outros a conhecê-lo. “As pessoas que encontraram realmente Cristo não podem ficar em silêncio em relação a ele”, disse o Papa.

Bento XVI disse ainda que bastam poucas pessoas com uma fé sólida para difundir o Evangelho no mundo.

São Francisco Xavier, cuja festa se celebra nesse dia, é um exemplo para os católicos de todos os tempos e, sobretudo, os de nossos dias. Esse santo, inflamado pela Caridade, abandonou as comodidades e uma carreira brilhante numa Espanha católica e se lançou na Evangelização do Oriente, indicando os caminhos do Céu para milhares de almas que foram, aos poucos, se mostrando sedentas de Deus.