By

A benquerença no convívio humano

Imagem do Sagrado Coração de Jesus, que pertenceu a Dona Lucilia

“O homem é um lobo para outro homem”. ¹ Esta chocante frase de Plautus talvez não nos cause tanta má impressão quanto a do filósofo Sêneca: “Tornei-me ainda mais cruel e menos homem, porque estive entre os homens”.² Como explicar que possamos ser um lobo para o próximo e tratá-lo com crueldade? Por que será que presenciamos a crescente falta de respeito, ou desprezo, e até mesmo a agressividade no trato com o próximo?

Com efeito, está na nossa natureza o desejo de nos relacionarmos. O trato com o outro nos é necessário, e nosso instinto de sociabilidade reclama o convívio. Mas esse instinto mal conduzido e desequilibrado degenera num relacionamento não raramente marcado por desastres que nos chocam. Qual a real causa das crueldades hodiernas existentes no trato humano?

Read More

By

Coroação de Nossa Senhora no Colégio Marista Nossa Senhora da Penha

15_05_20 (46)Em 20 de maio de 1789 nascia o Fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, Marcelino José Bento Champagnat, santo que brilha no firmamento da Igreja de Cristo e refulge pela sua ardente caridade. Tal data é comemorada todos os anos com grande devoção pela Rede Marista de Colégios e Unidades Sociais.

15_05_20 (17)Os alunos da educação infantil do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, acompanhados de seus pais,  participaram de uma bela cerimônia promovida pelo corpo administrativo onde houve uma solene Coroação da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria.

Centenas crianças, vestidas de anjos, simbolizaram os coros celestes que acompanham Nossa Senhora; e no fim foi entoada pelos ex-maristas ali presentes a Salve Regina em gregoriano.

Momentos de fé, brilho e alegria reinantes que, sem dúvida, marcaram todos os presentes.

15_05_20 (64)Breve biografia

São Marcelino Champagnat nasceu em Marlhes, na França, em 1789. Viveu em um tempo conturbado por graves conflitos políticos, como a Revolução Francesa, iniciada no mesmo ano. Nesse período, a sociedade francesa mergulhou em profundo caos. Sensibilizado pelas necessidades pastorais de seu tempo, Champagnat concebeu o projeto de fundar um Instituto de Irmãos que se dedicassem à  educação e à formação religiosa das crianças e dos jovens.

Este slideshow necessita de JavaScript.

By

O Convento de Nossa Senhora da Penha e a Legião Tebana

Solidamente assentado sobre um elevado rochedo, o Convento da Penha lembra as antigas fortalezas medievais. Sua história, considerada lendária pelos céticos e milagrosa pelos homens de fé, está pontilhada de fatos luminosos, próprios a alimentar a piedade do bom povo de Deus.

O fundador, homem contemplativo e missionário

Em 1558, aportou em Vila Velha um irmão leigo franciscano, espanhol, chamado Frei Pedro Palácios, trazendo um quadro a óleo de Nossa Senhora dos Prazeres (ou das Alegrias, como se diz atualmente), de fascinante beleza artística e tocante comunicabilidade sobrenatural.

Espalhou-se a crença de que a própria Rainha do Céu lhe havia indicado um penhasco onde ele deveria construir a ermida que deu origem ao atual Santuário.

Instalando-se aí, o devoto de Maria entregou-se à vida contemplativa. Às tardes, descia com o quadro da Mãe de Deus para evangelizar os índios e inflamar na fé os habitantes da Vila. Concedia ao sono poucas horas, deitado sobre uma tábua, tendo por travesseiro o degrau de pedra do altar.

Em 1570, gasto pelos jejuns, penitências e trabalhos apostólicos, foi encontrado morto junto ao altar, ajoelhado e de mãos postas, como em devota oração, justo aos 70 anos de idade. Nesses doze anos de vida edificante, granjeou a celebridade da qual goza até nossos dias.

Fatos prodigiosos na vida de Frei Palácios

Segundo as crônicas, quando de sua vinda para as terras brasileiras o navio que o transportava foi sacudido por uma furiosa tempestade. Um marujo, tomando-lhe o manto, lançou-o sobre as ondas revoltas, e estas logo se acalmaram.

Durante uma de suas missões em Itaquari, a 60 km de Vitória, uma terrível febre devastava as crianças dessa vila. Ele mandou os habitantes construírem uma capela em louvor de São Francisco, prometendo-lhes que Deus teria misericórdia deles. Concluída a obra, cessou a epidemia.

Por ocasião da construção da primeira ermida, no local onde hoje está o Convento, um operário ia despencando pelo penhasco abaixo. “Para!” – bradou o homem de Deus. E ele parou como que seguro pela pedra, até ser resgatado.

Nessa ocasião, faltando água para a construção, Frei Palácios ajoelhou-se sobre a rocha, em fervorosa oração, e logo jorrou o valioso líquido.

Incumbiu certo homem de mandar esculpir em Portugal uma imagem de Nossa Senhora da Penha, em madeira, para o altar da capela. Este, porém, ocupado demais com os negócios deste mundo, esqueceu os dos Céus… e não fez a encomenda. Entretanto, na véspera de sua partida, um desconhecido entregou-lhe a imagem, na exata medida e forma desejada pelo santo frade franciscano. É a que atualmente se venera no Santuário.

A Legião Tebana enviada em defesa do Santuário

Em 1625, Vila Velha foi acometida pelos calvinistas holandeses. Das crônicas de Frei Jaboatão, consta um fato, tão milagroso quanto misterioso. Preparavam-se eles para atacar, quando o Santuário se transformou em magnífica fortaleza, cercada de fortes muralhas e defendida por temível esquadrão de soldados. Ao avançar rumo à Ermida, perceberam os invasores muita gente, a pé e a cavalo, portando armas reluzentes e marchando de encontro a eles.

Esse aterrador espetáculo pôs em debandada os inimigos da Fé. Deste modo, o Convento da Penha foi salvo dos saques e sacrilégios que os calvinistas costumavam promover.

Como era 22 de setembro, festa dos santos mártires da Legião Tebana, os católicos reconheceram naquele “misterioso exército celeste” a valorosa legião romana. Pode-se ver ainda na Penha uma pintura de Benedito Calixto, sob o título de “A Visão dos Holandeses”, retratando esse prodígio.

Por que terá a Rainha dos Mártires enviado essa heroica Legião para atuar no Brasil, um país com o qual nem se sonhava na época em que ela foi exterminada? Deixemos esta pergunta para o leitor fazer a São Maurício no Céu, quando o encontrar naquele belo dia em que “não haverá mais noite” (Ap 22,5).

Da nossa parte, ao visitarmos o abençoado Santuário da Penha, roguemos à Mãe de Deus que, em outras eventualidades, envie novamente esses heróis da Fé em missões para o bem de nossa Pátria.

História da Legião Tebana

No ano de 303, este corpo do Exército Romano estacionado em Tebas (Grécia), todo formado de cristãos, foi convocado a Roma pelo Imperador Diocleciano e recebeu ordens de reunir-se às tropas comandadas por Maximiano, encarregado da terrível perseguição que então se movia contra os cristãos.

Este odiava o Cristianismo e decidiu lançar os combatentes da Legião Tebana contra seus irmãos na Fé.

Posto a par desses maléficos intentos, o Papa São Caio instruiu os legionários de Cristo sobre como dar a César o que é de César sem deixar de dar a Deus o que é de Deus (cfr. Lc 20, 25).

Com efeito, a representação enviada pelos Tebanos ao Imperador parece inspirada nas instruções desse santo Pontífice: “A vós devemos o serviço da guerra, a Deus a inocência. Se não ordenardes o que ofende a Deus, nós vos obedeceremos. Caso contrário, cumpre obedecer antes a Deus que aos homens (At 5, 29). Consideramos crime empregar nossos braços para derramar sangue inocente. Exigis que procuremos cristãos para supliciá- los. Não tendes necessidade. Aqui estamos confessando Jesus Cristo. Nada há de nos levar à revolta. Temos armas nas mãos e não resistiremos. Preferimos morrer inocentes a viver culpados. Estamos dispostos a enfrentar quaisquer tormentos. Mas, cristãos que somos, não podemos perseguir cristãos.”

Maximiano mandou, inicialmente, dizimar a Legião. Impotente diante da firmeza dos mártires, ordenou o massacre total. São Maurício, com todos os oficiais e soldados, trocaram as armas pela gloriosa coroa do martírio.

By

Vinde e Vede 2011 – “Alegrai-vos sempre no Senhor!”

Arautos conduzem a imagem de Nossa Senhora da Penha no Vinde e Vede 2011 - Serra/ESNo dia 8 de Março houve o encerramento do Vinde e Vede 2011 que teve como lema: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (Fl 4,4)

A Missa de encerramento foi celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela SSCC. e concelebrada por mais 12 sacerdotes. Durante a homilia Dom Luiz pôs em evidência a necessidade de levar uma vida coerente com a Fé, abraçando o ideal da santidade cristã.Homilia de Dom Luiz Mancilha SSCC, na Missa de encerramento do Vinde e Vede 2011

No final da Santa Missa o Pe. Hiller Stefanon Sezini, conselheiro espiritual da Renovação Carismática Católica no estado do Espírito Santo, dirigiu a Dom Luiz, em nome de toda RCC ali presente, palavras de agradecimento, e reiterou a entrega deste movimento e sua inteira submissão ao Arcebispo.Pe. Hiller Stefanon, conselheiro espiritual da RCC no estado do Espírito Santo

Após a bênção final, os Arautos do Evangelho conduziram o andor de Nossa Senhora da Penha no cortejo de saída enquanto uma multidão de fiéis entoava “Virgem da Penha, minha alegria. Senhora Nossa! Ave Maria!”

De acordo com organizadores do evento, durante os quatro dias de duração, passaram por ali cerca de 35.000 pessoas.

no images were found