Os Mandamentos estão ultrapassados?
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Pertencer inteiramente a Jesus Cristo, colocar nas mãos de Maria Santíssima o que temos e somos: Eis o ideal apresentado por São Luís Maria Grignion de Montfort a todo aquele que quer se consagrar, sem reservas, ao serviço de Deus e do próximo e, com isso, perseverar no Bem. Qual a natureza desta devoção? Leiamos com atenção este sexto resumo do Tratado.¹
Esta devoção consiste em nos darmos inteiramente à Santíssima Virgem, para que por ela pertençamos inteiramente a Jesus Cristo. É preciso dar-lhe:
1° Nosso corpo, com todos os seus sentidos e membros;
2° Nossa alma, com todas as suas potências;
3º Nossos bens exteriores, chamados de fortuna, presentes e futuros;
4° Nossos bens interiores e espirituais, que são os nossos méritos virtudes e boas obras passadas, presentes e futuras.
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Nossa Senhora, Rainha e Mãe dos verdadeiros filhos de Deus, como consequência de sua humildade, é, por vontade divina, necessária a todos os homens para salvarem-se. Vamos contemplar neste terceiro resumo do Tratado¹, juntamente com São Luís Maria de Montfort, o papel de Maria Santíssima no Plano da Salvação, particularmente nestes últimos tempos.
[Continuação – Capítulo II]
No Céu, Maria comanda os anjos e os bem-aventurados, como recompensa da sua profunda humildade. (Lc 1,48) É vontade do Altíssimo, que exalta os humildes, que o Céu, a Terra e os infernos se curvem, de boa ou de má vontade, às ordens da humilde Maria.
Como na geração natural e corporal há um pai e uma mãe, assim também na geração sobrenatural e espiritual há um pai, que é Deus, e uma mãe, que é Maria. Todos os verdadeiros filhos de Deus e predestinados têm a Deus por pai e a Maria por mãe; e quem a não tem por mãe, não tem Deus por pai.
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“É mais fácil nós nos cansarmos de pedir perdão, do que Deus se cansar de nos perdoar”.
Releia, caro internauta, a frase acima.
Foi ela proferida por lábios sacerdotais a poucos dias. Foi mais além para convencer que de Deus devemos esperar sempre o perdão. A única coisa pedida por Ele é estarmos arrependidos daquilo de errado que tenhamos feito.
Veja quando foram ditas estas palavras.
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Numa das maiores das solenidades litúrgicas da Santa Igreja, onde celebramos o dom singular da Imaculada Conceição de Maria Santíssima, encontramos, sob a pena de Santo Afonso de Ligório, uma magnífica explicação sobre o porquê conveio à Santíssima Trindade que Nossa Senhora fosse concebida sem a mancha da culpa original.
1. Conveio a Deus Pai, por ser Maria sua Filha primogênita. Além do mais, Maria fora destinada por Deus para esmagar a cabeça da serpente infernal. Como poderia, pois, permitir que Maria fosse primeiro escrava do demônio? Sendo ainda Nossa Senhora advogada dos pecadores, não poderia Ela ser acusada de cúmplice, participando do mesmo crime.
2. Conveio que o Filho tivesse uma Mãe Imaculada. Ele mesmo A escolheu por Mãe. Não se pode crer que um filho, podendo ter por mãe uma rainha, a quisesse escrava. Como então imaginar que o Verbo Eterno, podendo ter uma Mãe Imaculada e sempre amiga de Deus, A quisesse manchada e algum tempo inimiga de Deus?
3. Conveio ao Espírito Santo que a sua Esposa predileta ficasse imaculada. Sendo decretada a Redenção dos homens, caídos no pecado, quis que esta sua Esposa fosse remida de um modo mais nobre, preservando-A de cairem pecado. Se Deuspreservou da corrupção o corpo morto de Maria, quanto mais não devemos crer que preservasse a alma da Virgem da corrupção do pecado?
Fonte: Pe. Thiago Maria Cristini, C. SS. R., “Meditações para todos os dias do ano tiradas das obras de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja”, Herder e Cia., tomo I, págs. 431 – 434, Friburgo em Brisgau, Alemanha, 1921.