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Bispos auxiliares de Vitória celebram a Eucaristia na comunidade dos Arautos

A Quaresma, tempo votado à penitência e reconciliação, e portanto caracterizado pela seriedade e sobriedade cristãs, teve uma nota de alegria especial para a comunidade do Arautos do Evangelho de Vitória a visita dos Bispos Auxiliares, Dom Joaquim Wladimir e Dom Rubens Sevilha.

Dom Wladimir presidiu a Celebração Eucarística com a presença de dezenas de Cooperadores e simpatizantes dos Arautos. Durante a homilia, comentando a leitura do livro do Êxodo, Dom Wladimir fez uma relação entre a saída dos filhos de Israel do jugo dos egípcios e a situação de um cristão que vive sob o jugo do pecado e é convidado a refletir e abandonar o pecado. O “Egito” para nós pode ser uma situação, um ambiente que devemos abandonar, costumes que nos afastam de Deus, amizades que nos fazem mal, explicou ele.

Terminada a Santa Missa houve uma confraternização onde, acompanhados pelas presenças insignes dos dois prelados, todos participaram de um alegre jantar.

Ao fim do jantar foram oferecidas a cada um dos bispos uma singela lembrança da parte dos Arautos: uma pasta de cerimônia confeccionada em couro com o correspondente brasão episcopal.

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Cooperadores dos Arautos ao hospital Dr. Pedro Fontes

“Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”. (São Mateus 25,40)

Seguindo as palavras do Divino Mestre os Arautos do Evangelho promoveram, no dia 2 de Março, uma visita aos enfermos do hospital Dr. Pedro Fontes, em Cariacica.

Inicialmente foi rezado o terço na capela. Em seguida iniciou-se a visita às pessoas com sequelas da hanseníase, sempre acompanhados pela irmã Lúcia, religiosa redentorista que ali reside e atua.

Em cada um dos quartos eram dirigidas algumas palavras aos doentes, rezando-se com eles uma Ave Maria. Por fim foi feita uma oração em comum com as várias pessoas ali presentes, inclusive funcionários. Era visível a emoção de muitos que ali estavam.

Chamou a atenção um documento existente na Capela. Trata-se de uma indulgência plenária, em artigo de  morte, concedida por S.S. o Papa Pio XII a todos os internos da antiga Colônia de Itanhengá, hoje Hospital Dr. Pedro Fontes.

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Agradável convívio…

Como é bom e agradável, os irmãos viverem juntos e bem unidos (Sl. 132,1).” Neste domingo, a grande “família” dos Arautos do Evangelho quis fazer jus às palavras do salmista. E nada melhor do que iniciar a programação com a Santa Missa, que foi celebrada pelo Pe. Arthur Francisco Juliatti dos Santos, vigário paroquial da arquidiocese de Vitória-ES e cantada pelo coro juvenil dos Arautos.

Após a Missa, um almoço repleto de saborosas iguarias deu ocasião a um agradável e afetuoso convívio entre familiares e amigos dos Arautos. Um terço de pedra malaquita foi oferecido pelos jovens ao Pe. Artur, em sinal de amizade e gratidão.

À refeição seguiu-se o animado conjunto de atividades  de domingo com treinos de música, reuniões de formação, catecismo e orações, num ambiente de alegria próprio aos que praticam a virtude e evitam o pecado.

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Viva o Papa! Viva Dom Luiz Mancilha!

     O último 22 de fevereiro foi ocasião de dupla alegria para todos os fiéis da diocese de Vitória: Festa da Cátedra de São Pedro e 27º aniversário de ordenação episcopal de nosso arcebispo Dom Luiz Mancilha Vilela, ss.cc.

     Nascido em 06 de maio de 1942 na cidade de Pouso Alto, localizada nas “terras altas da Mantiqueira”, foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 1968 em Belo Horizonte-MG, depois de um longo período de estudos levado com afinco. 18 anos mais tarde, recebeu a Ordenação Episcopal e em 03 de dezembro de 2002 foi nomeado por Sua Santidade o Papa João Paulo II Arcebispo de Vitória-ES.

     Nos quase onze anos como pastor desta arquidiocese, tem levado com esmero e paternal dedicação a missão de apascentar o rebanho de Cristo nestas terras capixabas. Em ação de graças por tantos benefícios recebidos do Céu, celebrou, Dom Luiz juntamente com seus dois bispos auxiliares Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias e Dom Rubens Sevilha, solene Eucaristia na Catedral de Nossa Senhora da Vitória, na qual se reuniram inúmeros fiéis e dezenas de sacerdotes e diáconos em sinal de comunhão fraterna.

     Durante a homilia, Dom Luiz exortou os fiéis a rezarem pelo atual Romano Pontífice Bento XVI, que no próximo dia 28 deixará seu Ministério Petrino para se dedicar a uma vida de oração e sacrifício, e para que o Espírito Santo ilumine os Padres Cardeais na missão de eleger o novo Papa, que deverá guiar a Igreja.

     No fim da Missa, os Arautos do Evangelho ofereceram ao seu pastor arquidiocesano um quadro dos Sagrados Corações de Jesus e Maria e tocaram o “Hino a Cristo Rei” e o “Hino Pontifício”, que tanto lhe agradam, como sinal de gratidão por sua solicitude pastoral.

     E mais uma vez, viva o Papa! Viva Dom Luiz Mancilha!

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Ubi Petrus ibi Ecclesia

     O Vigário de Cristo é lembrado de um modo mais especial no dia 22 de Fevereiro pelo orbe católico, por ocasião da festa da Cátedra de São Pedro. Esta celebração teve início no século IV, como sinal de unidade fundada sobre o príncipe dos apóstolos por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt. 16,19).

     Mas, qual o motivo de se celebrar uma cátedra? O que ela significa? Não parece mais apropriado homenagear a pessoa do papa à sua cadeira? Contudo, é mais grandioso e submisso celebrar a festa da Cátedra de São Pedro porque se celebra a autoridade do papado, e este enquanto tendo uma cátedra infalível que se dirige ao mundo inteiro. Pois, nos diz Santo Ambrósio: “Onde está Pedro está a Igreja”.[1]

     Até onde chega essa autoridade? Assim afirma Dr. Plinio: “O Papa é o ponto de atração de todas as inteligências e de todos os corações. Sua Majestade, sublime e excelsa entre todas, supera o humano e atinge o divino. Por isso não se poderia imaginar um homem com tal poder, cair em erro, em matéria de fé e moral. Então, é dada ao Papa a graça única da Infalibilidade, por onde ele não consegue cair em erro”.[2]

     Ora, de tal maneira a Igreja Católica está vincada à Cátedra de São Pedro que onde não há a aprovação do Papa não há Catolicidade. O verdadeiro fiel sabe que o Papa resume e compendia em si toda a Igreja Católica […]. Porque tudo quanto há na Igreja de santidade, de autoridade, de virtude sobrenatural, tudo isto, mas absolutamente tudo sem exceção, nem condição, nem restrição está subordinado, condicionado, dependente da união à Cátedra de São Pedro. As instituições mais sagradas, as obras mais veneráveis, as tradições mais santas, as pessoas mais conspícuas, tudo enfim que mais genuína e altamente possa exprimir o Catolicismo e ornar a Igreja de Deus, tudo isto se torna nulo, maldito, estéril, digno do fogo eterno, e da ira de Deus, se separado do Romano Pontífice. […] para nós, entre o Papa e Jesus Cristo não há diferença. Tudo que diga respeito ao Papa diz respeito direta, íntima e indissoluvelmente a Jesus Cristo.”[3]

     Portanto, a festa da Cátedra de São Pedro é de suma importância para toda a Igreja, e nos mostra o quanto a pessoa do Papa é o elo entre o céu e a terra. E aqueles que não o seguem em sua bondade paternal, desviam-se dos princípios evangélicos, se afastando do caminho da salvação.

     Agradeçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a instituição desta cátedra infalível, que é propriamente a coluna do mundo, porque se não houvesse infalibilidade, o mundo estaria perdido.


[1] SANTO AMBRÓSIO, in: ROHRBACHER, vida dos Santos. Vol. II, São Paulo: ed. das Américas,1959.

[2] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Legionário, Março,1942.

[3] Idem.1944.

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Os Benefícios do Jejum

     Sabiamente celebrados pela Santa Igreja, os tempos litúrgicos são de inestimável riqueza. Dessa forma, a doutrina católica explica que são mais benéficas às almas as cerimônias litúrgicas nas quais participam, do que até mesmo os documentos pontifícios.

     Ora, com o fim de cumprir com o preceito divino da penitência, é na quaresma que a Igreja, com mais insistência, recomenda a prática do jejum.

     Na atualidade, muitos são os que a consideram antiquada e incômoda. Contudo, o próprio Nosso Senhor jejuou quarenta dias antes de iniciar sua vida pública (Mt 4,2) e recomendou-o aos seus discípulos na luta contra o demônio (Mt 17,20).

     Além das recomendações do próprio Homem-Deus, que já seriam suficientes, há ainda os benefícios próprios do jejum. Santo Agostinho afirma que o jejum purifica a alma, eleva o espírito, submete a carne ao espírito, torna o coração humilhado e contrito, dissipa as trevas da concupiscência, extingue os ardores do prazer e acende a luz da castidade.[1]

     Assim, o que nos pede a Igreja neste tempo penitencial, é que nos privemos de alguns bens corporais em prol de um princípio superior, visto que a natureza própria da penitência é a detestação do pecado por ser ofensa a Deus.[2] Por conseguinte, nos mostra doutor Plinio que “A verdadeira alegria da vida não consiste em ter prazeres, mas sim na sensação de limpeza da alma que temos quando olhamos o sofrimento de frente e dizemos ‘sim’ para ele.”[3]


[1] Cf. SANTO AGOSTINHO, in. MARÍN, Antonio Royo. Teologia Moral para Seglares. Moral fundamental y especial. Madrid: 2007. p. 396.

[2] Cf. Sacrosanctum Concilium n.109.

[3] CORREA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência. São Paulo, 14 de setembro de 1964.