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Nada destrói o amor: hóstias consagradas intactas após atentado incendiário

Há poucos dias publicamos um post sobre o amor que nos têm o Sagrado Coração de Jesus e hoje devíamos trazer uma resenha ilustrada das homenagens feitas à Eucaristia no dia 6, dia de Corpus Christi.

Nesse mesmo dia 6, esse mesmo amor de Jesus por cada um de nós provava — por ação de extremistas — que nada o pode destruir.

Conforme várias agências noticiosas (1), grupos extremistas atacaram e incendiaram parcialmente o Santuário de São Francisco Xavier, na Arquidiocese de Colombo, em Sri Lanka (antigo Ceilão, ao sul da Índia). Ao profanarem o templo vandalizaram o que puderam, mas o mais agudo do seu ódio voltou-se contra Jesus Eucarístico: jogaram vários galões de combustível sobre o sacrário e atearam fogo.

O fogo de amor de Jesus por nós — e por eles, profanadores, por quem rogamos a conversão — porém venceu. Concluído o ataque, terminadas as chamas, fieis católicos consternados procuraram salvar o que podiam em meio às ruinas calcinadas.

Qual não foi sua surpresa, quando, ao abrirem o sacrário calcinado, no seu interior as hóstias estavam intactas.

Os fiéis interpretaram o ocorrido como um milagre e uma mensagem: “Ninguém pode destruir o amor de Cristo”.

 

O Papa referiu-se recentemente a essas perseguições. O Santo Padre frisou que o nosso tempo “é uma época com mais mártires do que nos primeiros séculos” (2).
Mas ressoa a reconfortante promessa de Jesus: “as forças do inferno não prevalecerão contra a Igreja” e “ Eu estarei convosco até o fim dos tempos”.


(1) http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=17623 ; http://www.gaudiumpress.org/content/47449-Igreja-Catolica-atacada-no-Sri-Lanka–Hostias-consagradas-permaneceram-intactas

(2)http://www.gaudiumpress.org/content/45861-Vivemos-uma-epoca-com-mais-martires-do-que-nos-primeiros-seculos–diz-Santo-Padre

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Cariacica homenageia o Sagrado Coração de Jesus

A solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada no último dia 7 foi tocante.

A celebração eucarística presidida por D. Rubens Sevilha, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Vitória foi concelebrada pelo Pe. Alexandro Firmino Barbosa, pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. O ato foi antecedido de uma procissão da qual participaram também os Arautos de Evangelho. Chegada à Matriz, a procissão foi recebida por uma alegre salva de fogos de artifício.

Os integrantes do Terço dos Homens participaram em grande número, pois como costumam afirmar: “acabou-se a época em que se achava que rezar é só para as mulheres. Nós homens fomos também criados pelo mesmo Deus, e queremos mostrar que O amamos pois é nosso Pai”.

Na homilia, Dom Rubens Sevilha ressaltou a confiança que devemos ter no Coração de Jesus, que é humano, mas que tem uma capacidade ilimitada de amar, por ser Deus. Nós nunca podemos, nem sequer pensar, que não nos será dado o perdão por qualquer pecado e que não somos mais amados por Deus.

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Vem muito a propósito citar trecho das revelações do Sagrado Coração a Soror Josefa Menéndez, freira espanhola que está em processo de canonização:

“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Não posso descansar senão perdoando!

Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!… Atirem-se nos meus braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, os meus sofrimentos e o meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo…

Não é o pecado que mais fere o meu Coração… O que o despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido.

Sim, desejo perdoar e quero que as minhas almas escolhidas deem a conhecer ao mundo como o meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.

Queria mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados, e que não as separo então daqueles que amo com predileção. Guardo-as todas no meu coração, para dar a cada uma o que seu estado reclama.

Não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim. Não julgem que já não há remédio para elas e que nunca mais serão amadas como foram outrora!

Não, pobres almas, não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu sangue por vós!

Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.

É fácil esperar tudo do meu Coração!” (*)

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(*)Apelo ao amor, Sóror Josefa Menéndez, Editora Santa Maria, Rio de Janeiro

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Arautos em missão. A fé difundida através da cultura e da arte.

Nesta semana, os membros dos Arautos do Evangelho residentes aqui em Vitória estiveram em missão. O local foi a UMEF Vila Olímpica da cidade de Vila Velha. Foram feitas duas apresentações musicais nas quais os alunos, ao mesmo tempo que ouviam, delas participavam. Isso, por sua vez, foi motivo de grande entusiasmo. Nesse sentido é digno de nota o comentário de um dos professores:

“Esse projeto é uma iniciativa importante para que os alunos e a comunidade percebam que a formação de um jovem pode e deve ser integral, aliada às artes e à música”. Lesllie Soares – Língua Portuguesa

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Sagrado Coração de Jesus, mistério de amor indizível

No próximo dia 7 de junho, será comemorada a festa do Sagrado Coração de Jesus. Para nós que nascemos muito tempo após ela ser instituída, pode parecer um mero evento da liturgia católica. Todavia, quando olhamos para seu significado, vemos que é de uma grandeza incomensurável porque trata-se de um mistério de amor de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós.

 No alto da Cruz, o Sagrado Coração de Jesus foi transpassado pela lança e então nasceu a Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Começou aí, de forma palpável para a humanidade, este mistério de amor profundo.

Além de todos os sofrimentos de sua agonia e morte, Nosso Senhor dispôs a nosso favor seu Sacratíssimo Coração.  Ardendo de desejo de torná-lo conhecido aos homens, Nosso Senhor veio a terra revelar este mistério, por meio de diversas a aparições e episódios místicos, a uma santa francesa, do século XVII, chamada Margarida Maria Alacoque.

Estas aparições muito contribuíram para a prática desta devoção ora desconhecida por muitos, sobretudo ao fato de, a partir de então, ser instituída na Santa Igreja esta festividade. Em vários fenômenos místicos, ela foi inebriada pelas Graças do Sagrado Coração de Jesus a ponto de várias vezes não saber se estava nos Céus.

Antes disso, alguns santos já haviam penetrado este mistério.  Santa Catarina de Sena foi uma dessas almas favorecidas. Em um de seus transes espirituais, viu emanar, à semelhança de uma fonte, do Sagrado Coração de Jesus três rios que correspondiam ao amor dispensado aos homens. Um era o amor às almas perfeitíssimas, outro aos que estão em luta pela santidade, outro pelos pecadores. Ou seja, não há quem esteja fora das águas desses rios, que são maiores que o mar. A todos esses o Sagrado Coração de Jesus ama e deseja ser amado por eles.

Nas aparições a Santa Margarida, Ele, apesar de já nos beneficiar com o fato de sua presença, deixou a nós homens uma mensagem. Mensagem esta que remove o mais fundo a alma:

“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.

“Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

Embora já se passaram alguns séculos,  ela se mantém atual. Basta observar o estado de crise da sociedade moderna, quantas atrocidades acontecem em razão do desespero ou desamparo de alma. Entretanto por pior que se esteja uma sociedade, isso não é capaz, nem de longe, de subestimar os benefícios da Misericórdia do Sagrado Coração de Nosso Senhor. Se se gravita, o quanto mais forte, para longe d’Ele, tanto maior será a força com que ele nos atrairá.

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Adoração Eucarística na Catedral de Vitória, em comunhão com toda a Igreja: “um só Senhor, uma só fé”

Em comunhão com toda a Igreja foi feita uma hora de adoração a Jesus Sacramentado no domingo 2 de junho corrente, na Catedral Metropolitana de Vitória (ES).

A cerimônia iniciou-se ao meio dia, ao mesmo tempo em que o Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, presidia  a solene Adoração Eucarística como marco do Ano da Fé, ao que foram convidadas a unir-se espiritualmente todas as dioceses do mundo. Foi um acontecimento histórico, já que pela primeira vez na Igreja Católica as catedrais do mundo inteiro se sincronizaram com o horário de Roma para, com o Santo Padre, rezar sob o lema “um só Senhor, uma só fé”.

Presidida pelo pároco, Pe. Paulo Regis Silvestre, e com a participação de outros sacerdotes, numerosos fiéis escutaram as leituras escriturísticas, entremeadas por cânticos e orações. Ao fim o Santíssimo Sacramento foi conduzido pelo templo, em meio às pessoas que o adoravam.

Iniciado em 11 de outubro passado, o Ano da Fé se estenderá até o dia 24 de novembro.

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Corpus Christi: não somente a instituição mas também o instituído é solenizado pela Santa Igreja

Celebrada universalmente desde 1264, a festa de Corpus  Christi possui a única procissão de preceito da Igreja Católica; os fiéis são convidados a participar desse cortejo religioso em adoração ao Corpo de Cristo, a Eucaristia. Sua instituição é  comemorada na Quinta-feira Santa entretanto, dentro do contexto da Quaresma, não é possível uma festividade. Devido a isso, a festa de Corpus  Christi que já acontecia na Diocese de Liège (Bélgica), foi preceituada à toda Igreja Católica por Sua Santidade, o Papa Urbano IV. Ela acontece na primeira quinta feira depois do domingo dedicado à Santíssima Trindade, que em 2013, será o próximo domingo, 26 de maio.

Como este adorável costume se tornou preceito litúrgico?

Santa Juliana de Mont Cornillon, nascida em Retines perto de Liège, Bélgica, em 1193, foi a enviada por Deus para propiciar esta Festa. Desde jovem, tinha uma grande veneração pelo Santíssimo Sacramento e sempre desejava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo intensificou-se em virtude de uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significava a ausência dessa solenidade.  A santa comunicou esta visão a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Liège, Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e a Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácono da cidade, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo impressionado como o acontecimento convocou um sínodo, nessa época os bispos tinham direito de ordenar festas para suas dioceses, e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte. Ela, então, foi celebrada no ano subsequente na quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu o costume e o estendeu por toda a atual Alemanha. O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em  Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu seu famoso Milagre:

Um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse real. No momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela Sangue do qual se foi impregnando e em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e por petição de vários bispos, fez com que se estendesse a festa de Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula “Transiturus” de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício. Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV. Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável Sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua adoração e memória por tão inefável e divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória da Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.