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Cariacica homenageia o Sagrado Coração de Jesus

A solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada no último dia 7 foi tocante.

A celebração eucarística presidida por D. Rubens Sevilha, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Vitória foi concelebrada pelo Pe. Alexandro Firmino Barbosa, pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. O ato foi antecedido de uma procissão da qual participaram também os Arautos de Evangelho. Chegada à Matriz, a procissão foi recebida por uma alegre salva de fogos de artifício.

Os integrantes do Terço dos Homens participaram em grande número, pois como costumam afirmar: “acabou-se a época em que se achava que rezar é só para as mulheres. Nós homens fomos também criados pelo mesmo Deus, e queremos mostrar que O amamos pois é nosso Pai”.

Na homilia, Dom Rubens Sevilha ressaltou a confiança que devemos ter no Coração de Jesus, que é humano, mas que tem uma capacidade ilimitada de amar, por ser Deus. Nós nunca podemos, nem sequer pensar, que não nos será dado o perdão por qualquer pecado e que não somos mais amados por Deus.

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Vem muito a propósito citar trecho das revelações do Sagrado Coração a Soror Josefa Menéndez, freira espanhola que está em processo de canonização:

“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Não posso descansar senão perdoando!

Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!… Atirem-se nos meus braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, os meus sofrimentos e o meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo…

Não é o pecado que mais fere o meu Coração… O que o despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido.

Sim, desejo perdoar e quero que as minhas almas escolhidas deem a conhecer ao mundo como o meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.

Queria mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados, e que não as separo então daqueles que amo com predileção. Guardo-as todas no meu coração, para dar a cada uma o que seu estado reclama.

Não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim. Não julgem que já não há remédio para elas e que nunca mais serão amadas como foram outrora!

Não, pobres almas, não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu sangue por vós!

Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.

É fácil esperar tudo do meu Coração!” (*)

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(*)Apelo ao amor, Sóror Josefa Menéndez, Editora Santa Maria, Rio de Janeiro

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Missa celebrada em honra a Nossa Senhora de Fátima

No dia 13 de maio centenas de devotos da Virgem de Fátima se reuniram no Santuário a ela dedicado na cidade de Serra. Depois da procissão houve a Santa Missa que foi presidida pelo Exmo. Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória.

Estavam presentes também o Revmo. Pe. Jose Pedro Luchi pároco do santuário e o Pe. Santiago Canals dos Arautos do Evangelho. A procissão foi animada pela orquestra dos Arautos que também tocou em alguns momentos durante a celebração.

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Projeto Futuro e Vida no UMEF Marina Barcellos Silveira

Os alunos da escola UMEF Marina Barcellos Silveira participaram do Projeto Futuro e Vida, realizado pelos Arautos do Evangelho.

O interesse e contentamento foram i gerais. Professores e alunos puderam, vivamente, apreciar várias músicas tocadas pelos Arautos com a intenção de promover a educação, a cultura e arte.

Assim, mais alunos tiveram a oportunidade de estarem mais próximos da disciplina e de enriquecerem seus conhecimentos.

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Bispos auxiliares de Vitória celebram a Eucaristia na comunidade dos Arautos

A Quaresma, tempo votado à penitência e reconciliação, e portanto caracterizado pela seriedade e sobriedade cristãs, teve uma nota de alegria especial para a comunidade do Arautos do Evangelho de Vitória a visita dos Bispos Auxiliares, Dom Joaquim Wladimir e Dom Rubens Sevilha.

Dom Wladimir presidiu a Celebração Eucarística com a presença de dezenas de Cooperadores e simpatizantes dos Arautos. Durante a homilia, comentando a leitura do livro do Êxodo, Dom Wladimir fez uma relação entre a saída dos filhos de Israel do jugo dos egípcios e a situação de um cristão que vive sob o jugo do pecado e é convidado a refletir e abandonar o pecado. O “Egito” para nós pode ser uma situação, um ambiente que devemos abandonar, costumes que nos afastam de Deus, amizades que nos fazem mal, explicou ele.

Terminada a Santa Missa houve uma confraternização onde, acompanhados pelas presenças insignes dos dois prelados, todos participaram de um alegre jantar.

Ao fim do jantar foram oferecidas a cada um dos bispos uma singela lembrança da parte dos Arautos: uma pasta de cerimônia confeccionada em couro com o correspondente brasão episcopal.

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Pilares da vida religiosa: pobreza, castidade e obediência

No dia 13 de janeiro, iniciou-se mais um Curso de Férias dos Arautos do Evangelho! A abertura deu-se com uma solene Missa celebrada na basílica de Nossa Senhora do Rosário.

A cada semestre os Arautos do Evangelho elegem um tema que servirá para a formação de todos os participantes do encontro. Desta vez, o tema escolhido foi: “a vida religiosa”.

No primeiro dia, a abordagem foi sobre a pobreza religiosa. Foram apresentados vários teatros, entre eles a vida de São Martinho de Tours, a conversão do grande São Francisco de Assis e o episódio de Ananias e Safira com São Pedro, narrado nos Atos dos Apóstolos.

Já no segundo dia, foi a beleza da virtude angélica da castidade. Numa atrente palestra ministrada pelo Pe. Mauro Sérgio dos Arautos do Evangelho. Vimos que Deus quer perto de Si certos homens com um chamado especial, os quais ele chama à vida religiosa. Foram encenadas as histórias de São José, varão castíssimo; São Luís de Gonzaga, padroeiro da juventude; e de Balduíno IV, Rei de Jerusalém.

No terceiro dia, assistimos a um concerto na basílica de Nossa Senhora do Rosário, a fim de conhecermos mais um pouco desta arte tão bela que é a música. O coro e orquestra eram compostos por mais de 80 jovens músicos. Com a intenção de presentear todas as unidades dos Arautos que alí presentes, confeccionaram-se belíssimos estandartes com o símbolo do padroeiro de cada comunidade.

No quarto dia do Curso de Férias, tratou-se sobre a obedencia. Para tal, foi-nos encenada uma belíssima peça teatral retratando a criação e a prova dos anjos.

O quarto dia, entretanto, foi um pouco diferente. Depois de conhecerem bem a importância dos três pilares da vida religiosa, o expositor levantou um debate a propósito da obediência: deve-se obedecer em todas as hipóteses, ou não?

Rapidamente, o auditório se dividiu em vários partidos que, a todo custo, lutavam por sua “bandeira”. Foram constituídos grupos de estudo para solidificar seus argumentos em torno de um ponto em comum. Após este preparo, iniciou-se um debate. Todos puderam expor seus argumentos, utilizando de fontes como os Padres da Igreja, Catecismo da Igreja Católica, doutores e moralistas, bem como fatos da vida do fundador dos Arautos do Evangelho, Monsenhor João Clá.

Conclusão: quem obedece nunca erra, exceção feita de uma ordem que leve ao pecado.

Passados os cinco primeiros dias do encontro, já havíamos lucrado muitos ensinamentos. Foi-nos então apresentada, em forma de teatro, uma estória de cunho catequético, criada pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, para explicar como é a prova que o homem deve passar aqui na Terra.

Nesse conto, um rei sofre a perda de sua esposa e de seu filho por causa de uma doença que os acometera. Certo dia, porém, enquanto ouvia o salmo responsorial da Santa Missa, recebeu um sinal da providência…Sua descendencia não acabaria!

Contudo, ele tinha ainda algumas dúvidas… E, enquanto caminhava para a residência do Cardeal, o povinho se acotovelava para ver o monarca. Em certo momento, ouve-se um brado de aclamação dado por um jovem detentor de grande veneração pelo rei. Essa voz fez-lhe lembrar o filho que perdera.

O rei perguta-lhe sua idade e o menino responde: “Quatorze anos, senhor meu rei”. E o rei diz: “Era a idade que meu filho teria se estivesse vivo”…

O Rei tem uma enorme afeição pelo jovem e, com a permissão do pai, convida-o para ser seu filho e herdeiro do trono! O pequeno Miguel de então tornara-se o “príncipe Miguel”. Aprende os costumes da corte, o manuseio das armas, as ciências matemáticas e naturais, as letras, etc.

Passados dois anos de convívio, o rei ficou apreensivo com o futuro de seu novo filho. Apesar de confiar em suas qualidades, restava ainda saber se o Príncipe Miquel possuía um amor verdadeiro pelo rei. Decidiu, então, pô-lo a prova com a intenção de examinar a pureza de intenção do futuro rei. O jovem se portou excelentemente bem, sem, todavia, resolver os almejos que o soberano levava em seu coração.

O rei manda chamar seu filho nos aposentos reais e inflige-lhe uma última e dura prova. Um oficial de alto posto fora preso pelo adversário. Para libertá-lo, precisariam fazer alguma tratativa com os inimigos. Por isso, o monarca ordena que o príncipe se ofereça como prisioneiro no lugar do graduado militar. O príncipe, com grande dor, aceita tudo e parte rumo a missão, mas, quando estava para cruzar o portão do palácio… O rei manda chamá-lo e recebe-o com todo afeto, pois ele havia passado a última prova com total perfeição.

Realiza-se, então, a cerimônia de coroação do principe.

Como aplicação deste último teatro, podemos concluir que Deus faz tudo conosco para nos provar e purificar aqui na terra, para depois gozarmos das alegrias no céu!

Para finalizar o congresso, realizou-se um jantar de despedida com cerca de 650 pessoas. Foi servida uma excelente pizza feita pelos próprios arautos e, no fim, depois do sorvete, uma lembrança foi dada a todos os participantes do curso.

Sem dúvida, essa viagem de férias foi ocasião de inúmeras graças para nossos jovens capixabas.

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Aos que estão mais perto da eternidade, um especial olhar!

Quando algum de nós, sendo jovem ou já tendo completado algumas primaveras, por qualquer motivo entra em uma casa destinada a abrigar idosos, nos vem à mente uma lição que a dura experiência da vida nos ensina: a gratidão é a mais frágil das virtudes.

Cada um dos que ali se encontram traz consigo uma história, assaz longa, e que constitui o drama que é a vida de todo ser humano neste vale de lágrimas. Alguns se encontram ali por já não terem mais parentes, mas, não poucos são os casos em que não é o tempo – implacável – o motivo do afastamento, e sim a ingratidão; são as vítimas do esquecimento e da negligência dos que foram outrora objetos de carinho e dedicação. E se veem postos de lado na fase da vida em que mais necessitam de apoio e conforto

Nesta difícil situação, constitui um grande ato da caridade levar-lhes uma palavra que visa incutir-lhes a esperança da vida eterna no Céu, onde cada sofrimento, suportado por amor a Deus, será recompensado com largueza.

No mês de dezembro alguns cooperadores dos Arautos do Evangelho realizaram uma visita ao Abrigo à Velhice Desamparada Auta Loureiro Machado (Avedalma), em Cariacica, levando o oratório do Imaculado Coração de Maria cada um dos idosos e idosas, inclusive aqueles que se viam impossibilitados de saírem de seus leitos.

Não raras vezes a recepção dava-se com a face banhada em lágrimas, pois sentir-se lembrado por mais alguém é emocionante em qualquer fase de nossa vida, ainda mais quando nos aproximamos da Eternidade.