Silêncio fecundo
“Quem não sabe ir das batatas às estrelas não é digno das batatas nem das estrelas” diz um ditado.
Esse princípio pode aplicar-se à variedade das atividades de um fim de semana na casa dos Arautos do Evangelho.
ago
20
“Quem não sabe ir das batatas às estrelas não é digno das batatas nem das estrelas” diz um ditado.
Esse princípio pode aplicar-se à variedade das atividades de um fim de semana na casa dos Arautos do Evangelho.
ago
17
Segundo a bela expressão de Santo Antonino, “Deus reuniu todas as águas e chamou-as mar, reuniu todas as suas graças e chamou-as Maria”. Em Maria Santíssima está a plenitude de graças e perfeições possíveis a uma mera criatura.
Desde toda a eternidade, foi-lhe reservado o privilégio de ser concebida livre da mancha original. Privilégio próprio Àquela que geraria em seu seio o próprio Deus feito Homem.
Transcorrida sua vida, o que Lhe aconteceria? Como poderia passar pela morte a Virgem Imaculada, jamais tocada pela mais leve sombra de qualquer falta?
ago
7
Foram dois extremos neste fim de semana: primeiro, no recolhimento da casa dos Arautos, mais propriamente na Capela, adoramos ao Criador. Depois, num agradável passeio, contemplamos as criaturas do Deus a que antes adoramos.
jul
25
Após celebrar Missa na Basílica de Aparecida, o Papa recebeu do Cardeal Raymundo Damasceno — Arcebispo de Aparecida — uma réplica da imagem da Padroeira do Brasil.
Dirigiu-se à “Tribuna Bento XVI”, no exterior da Basílica, abençoou a multidão de peregrinos — cerca de 200 mil — e pediu-lhes que rezassem por ele: “Eu peço um favor, rezem por mim. Necessito. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de vocês”.
E deu uma notícia:
jul
2
Imaginemos uma cena curiosa.
Numa carpintaria está acontecendo uma reunião. O Comitê das Ferramentas está reunido para acertar algumas diferenças.
jun
17
Certas coisas se espalham e ganham prestígio no público, mas muitas vezes as razões pelas quais algo ou alguém tornou-se famoso perde-se com o tempo.
O caro internauta lembra-se de quem é Leandro Picci? Por que ele seria conhecido?
Já ouviu falar em Santo Antônio de Pádua? Sabe por que ele é tão famoso?
Provavelmente o internauta não conheça Leandro Picci. Quem escreve estas linhas também não. Simplesmente porque ele não existiu.
É bem diferente com Santo Antônio de Pádua: é ultra conhecido, venerado mundialmente. A ele se recorre em múltiplas dificuldades. Mas como ele tornou-se conhecido?
Antônio, ou melhor, Fernando — pois esse era seu nome de batismo — português de origem, queria ser missionário no norte da África mas ventos contrários fizeram o navio em que viajava aportar na Itália. Lá conheceu São Francisco de Assis e tornou-se franciscano. Exerceu com sucesso vários cargos na Ordem, mas a Providência o chamou aos estudos e a polêmica com heresias que então surgiram.
A Ordem franciscana, sempre fiel ao seu Fundador — ainda vivo — viu surgir com todo esplendor um franciscano que ao invés da esmola física distribuía a esmola da boa doutrina. E para isso estudava muito. Alguns se alarmaram. Afinal eram mendicantes! O que vem fazer um estudioso em nosso meio?
O “caso” chegou a São Francisco de Assis. Qual a reação deste mendicante por excelência? Teria imaginado que Frei Antônio estava fora do caminho?
Francisco, entretanto, manifestou enorme alegria em ver surgir no meio franciscano um estudioso. E não só aprovou mas incentivou Frei Antônio.
Seria longo para um simples post contar os feitos intelectuais de Santo Antônio. Apenas para se ter ideia, citemos pequeno trecho de um sermão do Santo, tão conhecido em suas imagens portando o Menino Jesus.
“Se maltratas uma criança, mas depois lhe mostras e dás de presente uma flor, uma rosa ou algo do gênero, ela se esquece da injúria recebida e, sem cólera alguma, corre a abraçar-te.
Da mesma forma, se ofenderes Nosso Senhor Jesus Cristo pelo pecado mortal ou qualquer ação injuriosa, mas depois Lhe ofereces a flor da contrição ou a rosa de uma confissão banhada em lágrimas — as lágrimas são o sangue da alma — Ele esquecerá tua ofensa, perdoará tua culpa e correrá a abraçar-te e oscular-te”.(1)
(1) Sermão no Natal do Senhor, 11, Santo Antônio de Pádua