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O Alfaiate

Foi com agrado, ou melhor com verdadeiro encanto que afinal chegou o único paramento que fazia falta em nossa capela da casa dos Arautos.

E era a tão esperada casula para ser usada nas solenidades em honra da Santíssima Virgem, a quem todos os Arautos do Evangelho temos uma devoção muito especial.

Ao retirar o envólucro deparei-me com a beleza da paramento — cuja fotografia está ao lado —… e com uma incógnita: havia num papel, a seguinte jaculatória artisticamente impressa:

Deus Pai, tende piedade de nós!

Procurei entender a relação entre ambas as coisas, e, só com a ajuda de outro arauto a encontrei.

— Deus Pai é o padroeiro dos alfaiates e costureiras – disse o arauto que manuseava a bela vestimenta sagrada.

E explicou porque os que são dessa insigne e imprescindível profissão escolheram um tão alto protetor.

Quando nossos primeiros pais foram expulsos do Paraíso, diz o Gênesis que “O Senhor Deus fez para Adão e sua mulher umas vestes de peles, e os vestiu” (Gn 3, 21).

Por isso os alfaiates e costureiras tem a Deus Pai como Protetor. E, convenhamos, poucas são as profissões que podem se orgulhar de terem tão excelso Protetor… e mais de seis mil anos de história…

E você leitor, lembra-se quem é o padroeiro de sua profissão?

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Conhecendo o Espírito Santo

Quem é Deus?

Uma pequena pergunta, a qual exige para sua resposta nada mais, nada menos, do que todo um universo criado! Sim, um universo, pois este o que nos faz senão falar de seu Criador? Mons. João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, nos dirá: “Toda a Obra da Criação leva o selo de Deus. Tal qual um relojoeiro que produzisse relógios de boa qualidade; todos os relógios sairiam com a marca dele, relojoeiro. E Deus não podia ser diferente. Ao criar todo o universo, colocou o selo d’Ele, Deus, em tudo aquilo que Ele criou. Há um selo de Deus que marca extremamente entre o Pai, o Filho e Espírito Santo.” (Homilia do Domingo da Segunda Semana do Tempo Comum — 14/1/2007).

Animados por essa convicção, os jovens do Centro Juvenil de Vitória foram à busca da contemplação deste “selo de Deus” na Criação fazendo uma rápida e abençoada viagem à Vista Linda. No caminho, apenas pararam para degustar uma saborosa água de coco.

Localizando-se na subida de Domingos Martins, o lugar possui, como o próprio nome diz, uma vista deslumbrante de boa parte da cadeia de montanhas da região. Além disso, possui interessantes atrativos como o relógio movido a água e o menor teatro do mundo encenando a paixão de Nosso Senhor, ambas criações do antigo proprietário Sr. Arlindo.

Após tomarem parte de todas as atividades, participaram de uma pescaria que foi motivo de exclamações e muita alegria, prova de que os jovens podem se divertir sem que para isso seja necessário ofender a Deus ou desrespeitar normas e princípios.

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Violeta ou rosa

Certas coisas se espalham e ganham prestígio no público, mas muitas vezes as razões pelas quais algo ou alguém tornou-se famoso perde-se com o tempo.

O caro internauta lembra-se de quem é Leandro Picci? Por que ele seria conhecido?

Já ouviu falar em Santo Antônio de Pádua? Sabe por que ele é tão famoso?

Provavelmente o internauta não conheça Leandro Picci. Quem escreve estas linhas também não. Simplesmente porque ele não existiu.

É bem diferente com Santo Antônio de Pádua: é ultra conhecido, venerado mundialmente. A ele se recorre em múltiplas dificuldades. Mas como ele tornou-se conhecido?

Antônio, ou melhor, Fernando — pois esse era seu nome de batismo — português de origem, queria ser missionário no norte da África mas ventos contrários fizeram o navio em que viajava aportar na Itália. Lá conheceu São Francisco de Assis e tornou-se franciscano. Exerceu com sucesso vários cargos na Ordem, mas a Providência o chamou aos estudos e a polêmica com heresias que então surgiram.

A Ordem franciscana, sempre fiel ao seu Fundador — ainda vivo — viu surgir com todo esplendor um franciscano que ao invés da esmola física distribuía a esmola da boa doutrina. E para isso estudava muito. Alguns se alarmaram. Afinal eram mendicantes! O que vem fazer um estudioso em nosso meio?

O “caso” chegou a São Francisco de Assis. Qual a reação deste mendicante por excelência? Teria imaginado que Frei Antônio estava fora do caminho?

Francisco, entretanto, manifestou enorme alegria em ver surgir no meio franciscano um estudioso. E não só aprovou mas incentivou Frei Antônio.

Seria longo para um simples post contar os feitos intelectuais de Santo Antônio. Apenas para se ter ideia, citemos pequeno trecho de um sermão do Santo, tão conhecido em suas imagens portando o Menino Jesus.

“Se maltratas uma criança, mas depois lhe mostras e dás de presente uma flor, uma rosa ou algo do gênero, ela se esquece da injúria recebida e, sem cólera alguma, corre a abraçar-te.

Da mesma forma, se ofenderes Nosso Senhor Jesus Cristo pelo pecado mortal ou qualquer ação injuriosa, mas depois Lhe ofereces a flor da contrição ou a rosa de uma confissão banhada em lágrimas — as lágrimas são o sangue da alma — Ele esquecerá tua ofensa, perdoará tua culpa e correrá a abraçar-te e oscular-te”.(1)

(1) Sermão no Natal do Senhor, 11, Santo Antônio de Pádua

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Nada destrói o amor: hóstias consagradas intactas após atentado incendiário

Há poucos dias publicamos um post sobre o amor que nos têm o Sagrado Coração de Jesus e hoje devíamos trazer uma resenha ilustrada das homenagens feitas à Eucaristia no dia 6, dia de Corpus Christi.

Nesse mesmo dia 6, esse mesmo amor de Jesus por cada um de nós provava — por ação de extremistas — que nada o pode destruir.

Conforme várias agências noticiosas (1), grupos extremistas atacaram e incendiaram parcialmente o Santuário de São Francisco Xavier, na Arquidiocese de Colombo, em Sri Lanka (antigo Ceilão, ao sul da Índia). Ao profanarem o templo vandalizaram o que puderam, mas o mais agudo do seu ódio voltou-se contra Jesus Eucarístico: jogaram vários galões de combustível sobre o sacrário e atearam fogo.

O fogo de amor de Jesus por nós — e por eles, profanadores, por quem rogamos a conversão — porém venceu. Concluído o ataque, terminadas as chamas, fieis católicos consternados procuraram salvar o que podiam em meio às ruinas calcinadas.

Qual não foi sua surpresa, quando, ao abrirem o sacrário calcinado, no seu interior as hóstias estavam intactas.

Os fiéis interpretaram o ocorrido como um milagre e uma mensagem: “Ninguém pode destruir o amor de Cristo”.

 

O Papa referiu-se recentemente a essas perseguições. O Santo Padre frisou que o nosso tempo “é uma época com mais mártires do que nos primeiros séculos” (2).
Mas ressoa a reconfortante promessa de Jesus: “as forças do inferno não prevalecerão contra a Igreja” e “ Eu estarei convosco até o fim dos tempos”.


(1) http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=17623 ; http://www.gaudiumpress.org/content/47449-Igreja-Catolica-atacada-no-Sri-Lanka–Hostias-consagradas-permaneceram-intactas

(2)http://www.gaudiumpress.org/content/45861-Vivemos-uma-epoca-com-mais-martires-do-que-nos-primeiros-seculos–diz-Santo-Padre

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Cariacica homenageia o Sagrado Coração de Jesus

A solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada no último dia 7 foi tocante.

A celebração eucarística presidida por D. Rubens Sevilha, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Vitória foi concelebrada pelo Pe. Alexandro Firmino Barbosa, pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. O ato foi antecedido de uma procissão da qual participaram também os Arautos de Evangelho. Chegada à Matriz, a procissão foi recebida por uma alegre salva de fogos de artifício.

Os integrantes do Terço dos Homens participaram em grande número, pois como costumam afirmar: “acabou-se a época em que se achava que rezar é só para as mulheres. Nós homens fomos também criados pelo mesmo Deus, e queremos mostrar que O amamos pois é nosso Pai”.

Na homilia, Dom Rubens Sevilha ressaltou a confiança que devemos ter no Coração de Jesus, que é humano, mas que tem uma capacidade ilimitada de amar, por ser Deus. Nós nunca podemos, nem sequer pensar, que não nos será dado o perdão por qualquer pecado e que não somos mais amados por Deus.

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Vem muito a propósito citar trecho das revelações do Sagrado Coração a Soror Josefa Menéndez, freira espanhola que está em processo de canonização:

“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Não posso descansar senão perdoando!

Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!… Atirem-se nos meus braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, os meus sofrimentos e o meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo…

Não é o pecado que mais fere o meu Coração… O que o despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido.

Sim, desejo perdoar e quero que as minhas almas escolhidas deem a conhecer ao mundo como o meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.

Queria mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados, e que não as separo então daqueles que amo com predileção. Guardo-as todas no meu coração, para dar a cada uma o que seu estado reclama.

Não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim. Não julgem que já não há remédio para elas e que nunca mais serão amadas como foram outrora!

Não, pobres almas, não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu sangue por vós!

Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.

É fácil esperar tudo do meu Coração!” (*)

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(*)Apelo ao amor, Sóror Josefa Menéndez, Editora Santa Maria, Rio de Janeiro

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Arautos em missão. A fé difundida através da cultura e da arte.

Nesta semana, os membros dos Arautos do Evangelho residentes aqui em Vitória estiveram em missão. O local foi a UMEF Vila Olímpica da cidade de Vila Velha. Foram feitas duas apresentações musicais nas quais os alunos, ao mesmo tempo que ouviam, delas participavam. Isso, por sua vez, foi motivo de grande entusiasmo. Nesse sentido é digno de nota o comentário de um dos professores:

“Esse projeto é uma iniciativa importante para que os alunos e a comunidade percebam que a formação de um jovem pode e deve ser integral, aliada às artes e à música”. Lesllie Soares – Língua Portuguesa