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Agora, aplicar!

Chegamos do Curso de Férias. Cheios de bons propósitos, de ânimo, de coisas novas que conhecemos. Agora, aplicar!

Este fim de semana já serviu para isso.

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O Anjinho do Papa

Durante a estadia do Papa Francisco aqui no Brasil o mundo todo esteve acompanhando cada ato do Pontífice. Suas Missas, suas orações, seus discursos e inclusive seus trajetos.

Na última sexta-feira, 26, um outro personagem vestido de branco atraiu a atenção dos que aguardavam em frente ao Palácio São Joaquim para rezar o ângelus com o Santo Padre.

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Manter viva a esperança.

Neste sábado, 27, o Papa Francisco se dirigiu ao Theatro Municipal,no Rio, onde se encontrou com cerca de 2 mil representantes de diversos setores da sociedade civil, intelectuais, diplomatas e artistas.

Vejamos alguns trechos do seu pronunciamento.

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O cristão é alegre, diz o Papa

Após celebrar Missa na Basílica de Aparecida, o Papa recebeu do Cardeal Raymundo Damasceno — Arcebispo de Aparecida — uma réplica da imagem da Padroeira do Brasil.

Dirigiu-se à “Tribuna Bento XVI”, no exterior da Basílica, abençoou a multidão de peregrinos — cerca de 200 mil — e pediu-lhes que rezassem por ele: “Eu peço um favor, rezem por mim. Necessito. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de vocês”.

E deu uma notícia:

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O grande tesouro

Após a Missa matutina
O segundo estandarte (direita) é o dos
Arautos de Vitória

Férias! Tempo para muita coisa… inclusive para procurar — e encontrar! — um tesouro.

Isso aconteceu com os jovens de Vitória ao passarmos as férias em São Paulo. Mais propriamente participar do interessante Curso de Férias com os Arautos do Evangelho.

Mas, que tesouro encontramos?

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O Convento de Nossa Senhora da Penha e a Legião Tebana

Solidamente assentado sobre um elevado rochedo, o Convento da Penha lembra as antigas fortalezas medievais. Sua história, considerada lendária pelos céticos e milagrosa pelos homens de fé, está pontilhada de fatos luminosos, próprios a alimentar a piedade do bom povo de Deus.

O fundador, homem contemplativo e missionário

Em 1558, aportou em Vila Velha um irmão leigo franciscano, espanhol, chamado Frei Pedro Palácios, trazendo um quadro a óleo de Nossa Senhora dos Prazeres (ou das Alegrias, como se diz atualmente), de fascinante beleza artística e tocante comunicabilidade sobrenatural.

Espalhou-se a crença de que a própria Rainha do Céu lhe havia indicado um penhasco onde ele deveria construir a ermida que deu origem ao atual Santuário.

Instalando-se aí, o devoto de Maria entregou-se à vida contemplativa. Às tardes, descia com o quadro da Mãe de Deus para evangelizar os índios e inflamar na fé os habitantes da Vila. Concedia ao sono poucas horas, deitado sobre uma tábua, tendo por travesseiro o degrau de pedra do altar.

Em 1570, gasto pelos jejuns, penitências e trabalhos apostólicos, foi encontrado morto junto ao altar, ajoelhado e de mãos postas, como em devota oração, justo aos 70 anos de idade. Nesses doze anos de vida edificante, granjeou a celebridade da qual goza até nossos dias.

Fatos prodigiosos na vida de Frei Palácios

Segundo as crônicas, quando de sua vinda para as terras brasileiras o navio que o transportava foi sacudido por uma furiosa tempestade. Um marujo, tomando-lhe o manto, lançou-o sobre as ondas revoltas, e estas logo se acalmaram.

Durante uma de suas missões em Itaquari, a 60 km de Vitória, uma terrível febre devastava as crianças dessa vila. Ele mandou os habitantes construírem uma capela em louvor de São Francisco, prometendo-lhes que Deus teria misericórdia deles. Concluída a obra, cessou a epidemia.

Por ocasião da construção da primeira ermida, no local onde hoje está o Convento, um operário ia despencando pelo penhasco abaixo. “Para!” – bradou o homem de Deus. E ele parou como que seguro pela pedra, até ser resgatado.

Nessa ocasião, faltando água para a construção, Frei Palácios ajoelhou-se sobre a rocha, em fervorosa oração, e logo jorrou o valioso líquido.

Incumbiu certo homem de mandar esculpir em Portugal uma imagem de Nossa Senhora da Penha, em madeira, para o altar da capela. Este, porém, ocupado demais com os negócios deste mundo, esqueceu os dos Céus… e não fez a encomenda. Entretanto, na véspera de sua partida, um desconhecido entregou-lhe a imagem, na exata medida e forma desejada pelo santo frade franciscano. É a que atualmente se venera no Santuário.

A Legião Tebana enviada em defesa do Santuário

Em 1625, Vila Velha foi acometida pelos calvinistas holandeses. Das crônicas de Frei Jaboatão, consta um fato, tão milagroso quanto misterioso. Preparavam-se eles para atacar, quando o Santuário se transformou em magnífica fortaleza, cercada de fortes muralhas e defendida por temível esquadrão de soldados. Ao avançar rumo à Ermida, perceberam os invasores muita gente, a pé e a cavalo, portando armas reluzentes e marchando de encontro a eles.

Esse aterrador espetáculo pôs em debandada os inimigos da Fé. Deste modo, o Convento da Penha foi salvo dos saques e sacrilégios que os calvinistas costumavam promover.

Como era 22 de setembro, festa dos santos mártires da Legião Tebana, os católicos reconheceram naquele “misterioso exército celeste” a valorosa legião romana. Pode-se ver ainda na Penha uma pintura de Benedito Calixto, sob o título de “A Visão dos Holandeses”, retratando esse prodígio.

Por que terá a Rainha dos Mártires enviado essa heroica Legião para atuar no Brasil, um país com o qual nem se sonhava na época em que ela foi exterminada? Deixemos esta pergunta para o leitor fazer a São Maurício no Céu, quando o encontrar naquele belo dia em que “não haverá mais noite” (Ap 22,5).

Da nossa parte, ao visitarmos o abençoado Santuário da Penha, roguemos à Mãe de Deus que, em outras eventualidades, envie novamente esses heróis da Fé em missões para o bem de nossa Pátria.

História da Legião Tebana

No ano de 303, este corpo do Exército Romano estacionado em Tebas (Grécia), todo formado de cristãos, foi convocado a Roma pelo Imperador Diocleciano e recebeu ordens de reunir-se às tropas comandadas por Maximiano, encarregado da terrível perseguição que então se movia contra os cristãos.

Este odiava o Cristianismo e decidiu lançar os combatentes da Legião Tebana contra seus irmãos na Fé.

Posto a par desses maléficos intentos, o Papa São Caio instruiu os legionários de Cristo sobre como dar a César o que é de César sem deixar de dar a Deus o que é de Deus (cfr. Lc 20, 25).

Com efeito, a representação enviada pelos Tebanos ao Imperador parece inspirada nas instruções desse santo Pontífice: “A vós devemos o serviço da guerra, a Deus a inocência. Se não ordenardes o que ofende a Deus, nós vos obedeceremos. Caso contrário, cumpre obedecer antes a Deus que aos homens (At 5, 29). Consideramos crime empregar nossos braços para derramar sangue inocente. Exigis que procuremos cristãos para supliciá- los. Não tendes necessidade. Aqui estamos confessando Jesus Cristo. Nada há de nos levar à revolta. Temos armas nas mãos e não resistiremos. Preferimos morrer inocentes a viver culpados. Estamos dispostos a enfrentar quaisquer tormentos. Mas, cristãos que somos, não podemos perseguir cristãos.”

Maximiano mandou, inicialmente, dizimar a Legião. Impotente diante da firmeza dos mártires, ordenou o massacre total. São Maurício, com todos os oficiais e soldados, trocaram as armas pela gloriosa coroa do martírio.