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Frase: A caridade não se revela apenas nas esmolas em dinheiro

A caridade não se revela apenas nas esmolas em dinheiro.
Muito mais em partilhar a doutrina e em prestar serviços corporais.”¹

Não há o que baste ao falarmos sobre a necessidade de praticar as obras de misericórdia. Sabemos deverem ser elas – ensinadas pelo Divino Mestre, quer pela Sua inovadora doutrina, quer por Sua vida – praticadas na perfeição como Ele próprio nos mandou: “Sede perfeitos como vosso Pai que está nos Céus é perfeito” (Mt 5,48).

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Humanidade pródiga

O pai recebe com afeto o filho pródigo

Abrir um jornal, ligar uma televisão ou qualquer outro meio de informação (as propaladas mídias), em geral ao cabo de algum tempo de noticiários a sensação cada dia mais frequente é a de náusea: os crimes mais abomináveis, a falta de compostura — para falar em termos brandos… — daqueles de quem se deveria esperar pelo menos honestidade, a violência desenfreada, as intrigas, a devassidão, são o prato do dia a dia.

Se observarmos bem, onde a maioria dos homens — e mulheres — põe a mão parece só gerarem desastres, discórdias, tudo apontando para um futuro sombrio.

Entretanto há uma solução. Para ela nos aponta o Mons. João Clá Dias, EP, Fundador e Superior dos Arautos do Evangelho em consonância com a convicção de que Deus não nos abandonará.

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Adoração Eucarística na Catedral de Vitória, em comunhão com toda a Igreja: “um só Senhor, uma só fé”

Em comunhão com toda a Igreja foi feita uma hora de adoração a Jesus Sacramentado no domingo 2 de junho corrente, na Catedral Metropolitana de Vitória (ES).

A cerimônia iniciou-se ao meio dia, ao mesmo tempo em que o Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, presidia  a solene Adoração Eucarística como marco do Ano da Fé, ao que foram convidadas a unir-se espiritualmente todas as dioceses do mundo. Foi um acontecimento histórico, já que pela primeira vez na Igreja Católica as catedrais do mundo inteiro se sincronizaram com o horário de Roma para, com o Santo Padre, rezar sob o lema “um só Senhor, uma só fé”.

Presidida pelo pároco, Pe. Paulo Regis Silvestre, e com a participação de outros sacerdotes, numerosos fiéis escutaram as leituras escriturísticas, entremeadas por cânticos e orações. Ao fim o Santíssimo Sacramento foi conduzido pelo templo, em meio às pessoas que o adoravam.

Iniciado em 11 de outubro passado, o Ano da Fé se estenderá até o dia 24 de novembro.

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Quantos deuses existem? Um só, em três pessoas

Deus, do mais alto dos céus, conviveu com a humanidade na pessoa de seu filho e deixou o governo da Igreja ao Espírito Santo. Como nela tudo toca a Deus, e sendo Ele Uno e Trino, a liturgia dedica uma solenidade para celebrar este profundo e sublime mistério. É o que se sucederá no próximo Domingo.

Durante muito tempo este mistério permaneceu obscuro para humanidade. No antigo testamento, o povo eleito não sabia que o único Deus possuía três Pessoas: Pai, Filho e Espírito santo. Quando a Voz de Deus descia do Céu, eles O viam com uma só Pessoa. Com sua encarnação Nosso Senhor Jesus Cristo revelou à humanidade por meio de Sua própria palavra este mistério. Em Seu batismo, o Espírito Santo desceu em forma de pomba sobre Nosso Senhor, e a voz do Pai pronunciou seu amor pelo Filho. Eis aí a primeira ocasião em que as três Pessoas se manifestam publicamente, por sua vez, fica patente para a humanidade a existência Santíssima Trindade.

Este Estado tem a divina honra de levar o nome de uma das Pessoas da Trindade, o Espírito Santo, por causa de seu descobrimento no dia em que outrora era comemorado. Por mais que seja o nome em razão de uma cronologia litúrgica, veio muito bem calhar com as características do local e do povo que nele reside, sobretudo se o imaginamos dentro da Trindade. O mar extenso e belo o qual admiramos do vasto litoral, refletem a grandeza de Deus Pai; a colonização católica, os milagres que Nossa Senhora do alto do Convento opera sobre nós, mostram a bondade do filho; e as almas fervorosas que aqui nascem, o Espirito Santo. Existem muitas maneiras de se enxergar esse o mistério. Alguns santos receberam a Graça de perceber sensivelmente qual Pessoa da Trindade atuava sobre si.

Este mistério ultrapassa a inteligência humana, nem Santo Agostinho foi capaz de desvendá-lo, é um mistério em que muitos santos se submergem quando atingem o ápice de sua santidade. Com sua maternal atuação, a Igreja dispôs uma solenidade para adorar ao Deus Uno e Trino, para assim já nos acostumarmos com este mistério que veremos face a face no Céu. Preparemo-nos para esta celebração pedindo Graças a Nossa Senhora para venerar e amar cada vez mais este mistério.

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Ubi Petrus ibi Ecclesia

     O Vigário de Cristo é lembrado de um modo mais especial no dia 22 de Fevereiro pelo orbe católico, por ocasião da festa da Cátedra de São Pedro. Esta celebração teve início no século IV, como sinal de unidade fundada sobre o príncipe dos apóstolos por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt. 16,19).

     Mas, qual o motivo de se celebrar uma cátedra? O que ela significa? Não parece mais apropriado homenagear a pessoa do papa à sua cadeira? Contudo, é mais grandioso e submisso celebrar a festa da Cátedra de São Pedro porque se celebra a autoridade do papado, e este enquanto tendo uma cátedra infalível que se dirige ao mundo inteiro. Pois, nos diz Santo Ambrósio: “Onde está Pedro está a Igreja”.[1]

     Até onde chega essa autoridade? Assim afirma Dr. Plinio: “O Papa é o ponto de atração de todas as inteligências e de todos os corações. Sua Majestade, sublime e excelsa entre todas, supera o humano e atinge o divino. Por isso não se poderia imaginar um homem com tal poder, cair em erro, em matéria de fé e moral. Então, é dada ao Papa a graça única da Infalibilidade, por onde ele não consegue cair em erro”.[2]

     Ora, de tal maneira a Igreja Católica está vincada à Cátedra de São Pedro que onde não há a aprovação do Papa não há Catolicidade. O verdadeiro fiel sabe que o Papa resume e compendia em si toda a Igreja Católica […]. Porque tudo quanto há na Igreja de santidade, de autoridade, de virtude sobrenatural, tudo isto, mas absolutamente tudo sem exceção, nem condição, nem restrição está subordinado, condicionado, dependente da união à Cátedra de São Pedro. As instituições mais sagradas, as obras mais veneráveis, as tradições mais santas, as pessoas mais conspícuas, tudo enfim que mais genuína e altamente possa exprimir o Catolicismo e ornar a Igreja de Deus, tudo isto se torna nulo, maldito, estéril, digno do fogo eterno, e da ira de Deus, se separado do Romano Pontífice. […] para nós, entre o Papa e Jesus Cristo não há diferença. Tudo que diga respeito ao Papa diz respeito direta, íntima e indissoluvelmente a Jesus Cristo.”[3]

     Portanto, a festa da Cátedra de São Pedro é de suma importância para toda a Igreja, e nos mostra o quanto a pessoa do Papa é o elo entre o céu e a terra. E aqueles que não o seguem em sua bondade paternal, desviam-se dos princípios evangélicos, se afastando do caminho da salvação.

     Agradeçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a instituição desta cátedra infalível, que é propriamente a coluna do mundo, porque se não houvesse infalibilidade, o mundo estaria perdido.


[1] SANTO AMBRÓSIO, in: ROHRBACHER, vida dos Santos. Vol. II, São Paulo: ed. das Américas,1959.

[2] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Legionário, Março,1942.

[3] Idem.1944.