Entusiasmo nas alturas…
Passeio a Afonso Cláudio
No dia 12 de outubro, os Arautos do Evangelho quiseram oferecer a Nossa Senhora uma homenagem inusitada aos olhos de muitos… “Como assim?” Acompanhe as linhas que seguem e entenderá…
Na véspera do feriado, nos dirigimos à encantadora cidade de Afonso Cláudio, situada a 150 Km da capital capixaba. Na medida que nos aproximávamos da cidadela, o panorama que se descortinava aos nossos olhos, já nos fazia entrever o que o heroísmo nos sugeriria fazer no dia seguinte…
Missa, terço e apresentação
Chegamos enfim à pitoresca Paróquia de São Sebastião. Assistimos à Santa Missa celebrada pelo Revmo. Pe. Francisco de Melo Cassaro. Depois, foi realizada uma apresentação musical, em honra à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e rezamos um terço com toda a comunidade que estava ali reunida.
Chegada na hospedagem
Em ato contínuo, fomos ao Clube Esportivo do Bairro Grama, onde tivemos uma calorosa recepção e pudemos recuperar as energias dispensadas no dia, desfrutando de um excelente jantar carinhosamente preparado por familiares e amigos dos Arautos.
Reunião sobre Nossa Senhora Aparecida
Ao raiar da aurora, todos estavam de pé para iniciar a meta do dia! Qual era a meta? Nada de ambicioso. Somente escalar o altaneiro Pico dos Três Pontões e lá, bem do alto, rezar a Virgem Santíssima, agradecer e proclamar para os quatro cantos da Terra, cruzando os ares e levando uma esperança em farpa: O Reino de Maria Virá!
Para tal façanha, antes de partir, foi realizada uma breve exposição sobre a História de Nossa Senhora Aparecida. Todos puderam compreender a importância dessa invocação para a pátria querida, para que todos, brasileiros e não brasileiros, possam alcançar a misericórdia de Deus e estar um dia na Pátria Celeste!
Escalada do Pico dos Três Pontões
Partimos para nossa missão. Depois de alguns minutos de trajeto no automóvel, chegamos ao sopé da montanha. O dia estava nublado e o sol não se via bem… foi aí que pudemos dizer como o velho Leônidas da Grécia antiga, quando estava cercado em uma ilha, recebendo a ameaça de uma chuva de flechas que seria tão espessa que não se veria mais a luz: “que alegria poder combater sob a sombra das nuvens”…
O caminho era tão belo que parecia que o Criador havia feito aquele ambiente para esperar nossos olhos se encantarem com as cores e formas que a flora regional nos apresentava. O tempo ia passando, nossos corpos subindo, porém nossas almas não! Nosso espírito não podia subir pois já estava no alto, aos pés de Nossa Senhora, rezando, cantando e bradando frases de entusiasmo e perseverança, pedindo forças e graças para chegarmos ao alto!
Depois de duas horas de percurso, chegamos ao ponto almejado. Aos poucos a névoa ia se dissipando… verdadeiramente, estávamos acima das nuvens! Éramos “quase anjos!” Paulatinamente o cume do Pico do monte ia aparecendo, com toda sua altaneiria e imponência! De fato, não possuía as proporções estéticas das outras criaturas da natureza e era tão alto e tão formidável que parecia dizer ao resto do cosmo: “Universo, com tuas lindas regras, eu te venero, eu te quero, eu faço parte de ti, mas de dentro de ti eu levanto a mão até o teu Autor!” Rezamos, agradecemos, convivemos eeee… voltamos…
Almoço e partida
Na volta, saboreamos um bom almoço em meio a conversas e comentários sobre as proezas e alegrias que a pouco tínhamos passado… De fato, pudemos novamente sentir que a juventude “não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo!” Infelizmente tentamos segurar mas não conseguimos… o tempo voou! Chegou a hora de nos despedir e regressar à capital com mais uma vitória alcançada por obra e graça do Espírito Santo!
Mais uma conquista, mais uma graça! Assim transcorreram os dias 11 e 12 do mês de outubro. Dias em que, novamente, Nossa Senhora sorriu para nós! Alegremo-nos e n’Ela confiemos, para alcançarmos o “pico” da santidade e cumprir assim nossa missão aqui na Terra!
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