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O grande paradoxo: a escravidão que liberta – VI

(Conclusão do post anterior “Fazer tudo por Maria, com Maria, em Maria e para Maria – V”)

 

Como conclusão das presentes considerações, cabe lembrar o paradoxo evangélico segundo o qual o homem deve perder a sua vida por Cristo para salvá-la (cf. Lc 9, 24). Ou, por outras palavras, a necessidade de aniquilarmos a nós mesmos, assumindo a condição de escravos, para termos “o mesmo sentir e pensar que o Cristo Jesus” (Fl 2, 5). Read More

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Aos que estão mais perto da eternidade, um especial olhar!

Quando algum de nós, sendo jovem ou já tendo completado algumas primaveras, por qualquer motivo entra em uma casa destinada a abrigar idosos, nos vem à mente uma lição que a dura experiência da vida nos ensina: a gratidão é a mais frágil das virtudes.

Cada um dos que ali se encontram traz consigo uma história, assaz longa, e que constitui o drama que é a vida de todo ser humano neste vale de lágrimas. Alguns se encontram ali por já não terem mais parentes, mas, não poucos são os casos em que não é o tempo – implacável – o motivo do afastamento, e sim a ingratidão; são as vítimas do esquecimento e da negligência dos que foram outrora objetos de carinho e dedicação. E se veem postos de lado na fase da vida em que mais necessitam de apoio e conforto

Nesta difícil situação, constitui um grande ato da caridade levar-lhes uma palavra que visa incutir-lhes a esperança da vida eterna no Céu, onde cada sofrimento, suportado por amor a Deus, será recompensado com largueza.

No mês de dezembro alguns cooperadores dos Arautos do Evangelho realizaram uma visita ao Abrigo à Velhice Desamparada Auta Loureiro Machado (Avedalma), em Cariacica, levando o oratório do Imaculado Coração de Maria cada um dos idosos e idosas, inclusive aqueles que se viam impossibilitados de saírem de seus leitos.

Não raras vezes a recepção dava-se com a face banhada em lágrimas, pois sentir-se lembrado por mais alguém é emocionante em qualquer fase de nossa vida, ainda mais quando nos aproximamos da Eternidade.