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Sempre jovem e padroeiro da juventude

“A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens o chamado a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”.

Essa convocação foi feita pelo Papa Bento XVI no anúncio do lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), durante a audiência geral no dia 24 de agosto de 2011.

Aproximando-nos desse evento que reunirá no Rio de Janeiro este ano milhões de fiéis, convém que saibamos bem o que é ser jovem.

Ao consultarmos um dicionário encontraremos no verbete “juventude” a seguinte definição: “Parte da vida do homem entre a infância e a idade viril: o brilho da juventude. Estado de uma pessoa jovem. Fig. Energia, vigor, viço”.

Mas hevará um sentido a mais na “juventude” que uma simples passagem entre duas fases da vida?

O conhecido escritor americano de origem alemã, Samuel Ullman (1840-1924), em seu famoso poema Youth (Juventude), soube traduzir esta cativante questão tão bem solucionada pelo ensino cristão:

“A juventude não corresponde a um período de nossa vida, mas sim a um estado de espírito, uma resultante da vontade, um predicado da imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto pela aventura sobre o amor ao conforto.

Não envelhecemos por termos vivido um certo número de anos. Ficamos velhos porque desertamos nosso ideal.

Os anos enrugam a pele; renunciar a um ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos, eis os inimigos que, lentamente, nos fazem inclinar rumo à terra e tornar-nos pó antes da morte.

Serás tão jovem quanto tua fé; tão velho quanto tua dúvida. Tão jovem quanto tua confiança em ti mesmo; tão velho quanto teu abatimento.”

Com estas vistas sobrenaturais, bem compreendemos como o mestre da juventude, São João Bosco, caminhou com tanta segurança, alegria e mesmo ufania nas vias da velhice. O corpo envelheceu, mas o espírito permaneceu jovem, por estar sempre voltado para o supremo ideal, que é a glória de Deus e o bem do próximo.

 

Fontes:
Revista Arautos do Evangelho – nº 71 – novembro 2007
Site da JMJ Rio2013 – http://www.rio2013.com/pt

 

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Aos que estão mais perto da eternidade, um especial olhar!

Quando algum de nós, sendo jovem ou já tendo completado algumas primaveras, por qualquer motivo entra em uma casa destinada a abrigar idosos, nos vem à mente uma lição que a dura experiência da vida nos ensina: a gratidão é a mais frágil das virtudes.

Cada um dos que ali se encontram traz consigo uma história, assaz longa, e que constitui o drama que é a vida de todo ser humano neste vale de lágrimas. Alguns se encontram ali por já não terem mais parentes, mas, não poucos são os casos em que não é o tempo – implacável – o motivo do afastamento, e sim a ingratidão; são as vítimas do esquecimento e da negligência dos que foram outrora objetos de carinho e dedicação. E se veem postos de lado na fase da vida em que mais necessitam de apoio e conforto

Nesta difícil situação, constitui um grande ato da caridade levar-lhes uma palavra que visa incutir-lhes a esperança da vida eterna no Céu, onde cada sofrimento, suportado por amor a Deus, será recompensado com largueza.

No mês de dezembro alguns cooperadores dos Arautos do Evangelho realizaram uma visita ao Abrigo à Velhice Desamparada Auta Loureiro Machado (Avedalma), em Cariacica, levando o oratório do Imaculado Coração de Maria cada um dos idosos e idosas, inclusive aqueles que se viam impossibilitados de saírem de seus leitos.

Não raras vezes a recepção dava-se com a face banhada em lágrimas, pois sentir-se lembrado por mais alguém é emocionante em qualquer fase de nossa vida, ainda mais quando nos aproximamos da Eternidade.

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Poderia o céu estrelado ser ainda mais esplendoroso?

A pergunta pode parecer sem propósito à primeira vista, mas detenhamo-nos nela um momento.

O homem, tendo sido criado para Deus e para a felicidade eterna, deveria passar a vida, nesta terra de exílio, à procura da suprema perfeição, sentindo, por assim dizer, saudades  de um Paraíso que ele não conhece.

Depois de maravilhar-se com o firmamento repleto de estrelas, há no homem a tendência a “enriquecer” a obra da criação: E se as estrelas fossem coloridas? E se elas fossem como imensas pedras preciosas a espargir sua própria luz?

É bem possível que o homem que inventou os fogos de artifício estivesse com a mente povoada dessas considerações, pois Deus concedeu ao ser humano desejos e aptidões pelas  quais ele, de alguma forma, complementa a obra da Criação. É inegável que essa  descoberta possibilitou iluminar a noite com sucessivas chuvas de coloridas estrelas cintilantes, formando um variegado conjunto que nos enche de alegria, encanto e admiração.

À zero hora do dia 1 de janeiro de 2013, a tradicional queima de fogos realizada na Praia de Camburi, em Vitória, fez o papel de “pista de decolagem” que nos remeteu a uma realidade incomparavelmente superior: a do universo das almas bem-aventuradas.

O show pirotécnico durou 16 minutos e foi promovido, juntamente com outro espectáculo no bairro Santo Antônio, pela Prefeitura de Vitória. As balsas da Marinha, onde estavam as baterias de fogos, mantiveram-se a uma distância de 300 metros da faixa de areia de onde a maioria dos espectadores admirava as luzes e os sons que saudavam o início de um novo ano.