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São José, o patrono da boa morte

Na Quaresma, especialmente, somos admoestados maternalmente pela Igreja a refletir sobre os últimos acontecimentos que cada um de nós irá inevitavelmente provar: a morte, o juízo, e o Paraíso ou o inferno. Sim: a meditação nos Novíssimos nos estimula a praticar o bem e a evitar o mal!

É por isto que lemos na Imitação de Cristo, a propósito do primeiro dos Novíssimos: “Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-se como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranquila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã?”. ¹

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QUARESMA DE 930 ANOS

Assustado pelo que acabara de acontecer e atônito com a fuga inesperada dos animais afastando-se apavorados, um jovem casal triste e desconsolado caminhava sem rumo.

Em certo momento voltaram-se e, pela última vez,  olharam  o lugar onde haviam vivido. Era um verdadeiro jardim adornado de pedras multicores, translúcidas e luminosas, colinas encantadoras, ladeadas de altas árvores das quais pendiam flores ou frutos. Avistavam prados cor de esmeralda reluzente, rios mais parecidos com torrentes de cristal líquido e muitas outras maravilhas.

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Por que Deus permite o mal?

Frequentemente ouve-se de pessoas com as quais ocorreu alguma desventura — doença, morte de um ente querido, etc. — a expressão: “Por que Deus deixou isso acontecer?”

Isso acontece em geral em momentos em que se está tomado pelo choque da má notícia ou por sentir na própria pele. Acontece com frequência quando a fé apenas bruxoleia — ou não mais existe — na alma de quem assim se expressa.

Esse problema é muito bem explicado pelo Mons. João Clá, EP, fundador dos Arautos do Evangelho em sua recente obra “O inédito sobre os Evangelhos”, publicada pela Libreria Editrice Vaticana, e da qual reproduzimos o trecho a seguir.

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Poderia o céu estrelado ser ainda mais esplendoroso?

A pergunta pode parecer sem propósito à primeira vista, mas detenhamo-nos nela um momento.

O homem, tendo sido criado para Deus e para a felicidade eterna, deveria passar a vida, nesta terra de exílio, à procura da suprema perfeição, sentindo, por assim dizer, saudades  de um Paraíso que ele não conhece.

Depois de maravilhar-se com o firmamento repleto de estrelas, há no homem a tendência a “enriquecer” a obra da criação: E se as estrelas fossem coloridas? E se elas fossem como imensas pedras preciosas a espargir sua própria luz?

É bem possível que o homem que inventou os fogos de artifício estivesse com a mente povoada dessas considerações, pois Deus concedeu ao ser humano desejos e aptidões pelas  quais ele, de alguma forma, complementa a obra da Criação. É inegável que essa  descoberta possibilitou iluminar a noite com sucessivas chuvas de coloridas estrelas cintilantes, formando um variegado conjunto que nos enche de alegria, encanto e admiração.

À zero hora do dia 1 de janeiro de 2013, a tradicional queima de fogos realizada na Praia de Camburi, em Vitória, fez o papel de “pista de decolagem” que nos remeteu a uma realidade incomparavelmente superior: a do universo das almas bem-aventuradas.

O show pirotécnico durou 16 minutos e foi promovido, juntamente com outro espectáculo no bairro Santo Antônio, pela Prefeitura de Vitória. As balsas da Marinha, onde estavam as baterias de fogos, mantiveram-se a uma distância de 300 metros da faixa de areia de onde a maioria dos espectadores admirava as luzes e os sons que saudavam o início de um novo ano.