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MOTIVO DE ESPERANÇA

sao-francisco-suatenya-igreja-wikiPor vezes ouvimos de cá e de lá pessoas que se perguntam: o caos, a desordem, a “fuligem” dos nossos dias afetará em algo a Santa Igreja? A que nos agarrarmos em meio as convulsões atuais?

Esquecemo-nos que Deus é Pai e não deixará de amparar-nos como fez em muitas circunstâncias passadas. A que meios Deus quis, ao longo da História guiar o seu povo? É o que passamos a analisar no que segue. (*)

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Perdoando que somos perdoados

Na comemoração de São Francisco, hoje 4 de outubro, como não os lembrarmos da sua mais célebre oração:

Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver erro, que eu leve a a Verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a Luz!

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Visitando Assis

Há lugares marcados para sempre por pessoas que ali viveram, sobretudo se foram santos. Deixam um perfume da santidade que perfuma o ar como uma flor perfuma um jardim.

Um desse lugares é incontestavelmente Assis: a cidade ficou ligada indissoluvelmente a São Francisco, seu filho por excelência.

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Violeta ou rosa

Certas coisas se espalham e ganham prestígio no público, mas muitas vezes as razões pelas quais algo ou alguém tornou-se famoso perde-se com o tempo.

O caro internauta lembra-se de quem é Leandro Picci? Por que ele seria conhecido?

Já ouviu falar em Santo Antônio de Pádua? Sabe por que ele é tão famoso?

Provavelmente o internauta não conheça Leandro Picci. Quem escreve estas linhas também não. Simplesmente porque ele não existiu.

É bem diferente com Santo Antônio de Pádua: é ultra conhecido, venerado mundialmente. A ele se recorre em múltiplas dificuldades. Mas como ele tornou-se conhecido?

Antônio, ou melhor, Fernando — pois esse era seu nome de batismo — português de origem, queria ser missionário no norte da África mas ventos contrários fizeram o navio em que viajava aportar na Itália. Lá conheceu São Francisco de Assis e tornou-se franciscano. Exerceu com sucesso vários cargos na Ordem, mas a Providência o chamou aos estudos e a polêmica com heresias que então surgiram.

A Ordem franciscana, sempre fiel ao seu Fundador — ainda vivo — viu surgir com todo esplendor um franciscano que ao invés da esmola física distribuía a esmola da boa doutrina. E para isso estudava muito. Alguns se alarmaram. Afinal eram mendicantes! O que vem fazer um estudioso em nosso meio?

O “caso” chegou a São Francisco de Assis. Qual a reação deste mendicante por excelência? Teria imaginado que Frei Antônio estava fora do caminho?

Francisco, entretanto, manifestou enorme alegria em ver surgir no meio franciscano um estudioso. E não só aprovou mas incentivou Frei Antônio.

Seria longo para um simples post contar os feitos intelectuais de Santo Antônio. Apenas para se ter ideia, citemos pequeno trecho de um sermão do Santo, tão conhecido em suas imagens portando o Menino Jesus.

“Se maltratas uma criança, mas depois lhe mostras e dás de presente uma flor, uma rosa ou algo do gênero, ela se esquece da injúria recebida e, sem cólera alguma, corre a abraçar-te.

Da mesma forma, se ofenderes Nosso Senhor Jesus Cristo pelo pecado mortal ou qualquer ação injuriosa, mas depois Lhe ofereces a flor da contrição ou a rosa de uma confissão banhada em lágrimas — as lágrimas são o sangue da alma — Ele esquecerá tua ofensa, perdoará tua culpa e correrá a abraçar-te e oscular-te”.(1)

(1) Sermão no Natal do Senhor, 11, Santo Antônio de Pádua