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A missão dos Arautos

A missão dos Arautos do Evangelho: Levar a devoção a Maria e a Palavra do Evangelho a todos corações, servi a Cristo em nossos irmãos, uma profunda devoção ao Santíssimo Sacramento, a Maria e a Cátedra de São Pedro. Os Arautos querem servir a Santa Igreja onde quer que o Espírito Santo os envie. Fundada pelo Monsenhor João Clá Dias e aprovada pelo Santo Padre João Paulo II em 2001.

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MARIA, O PARAÍSO DE JESUS

O leitor parou algum dia para refletir sobre as maravilhas com que o Criador ornou o Paraíso Terrestre? Nossos primeiros pais, postos nesse paraíso de delícias conforme narrado no Gênesis, viviam num estado de santidade e de justiça originais, na amizade com o Criador da qual provinha sua felicidade.[1] Que coisa extraordinária o Paraíso terrestre dado a Adão! Houve, porém, o pecado original, e, consequentemente, Adão e Eva perderam a familiaridade com Deus e foram expulsos do Éden.

Exceção feita do Paraíso Celeste, poder-se-ia imaginar lugar e estado mais feliz do que aquele dado por Deus aos nossos primeiros pais antes da prova?

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POR QUE ESSE SILÊNCIO?

Quem lê os Evangelhos com devido cuidado e merecido respeito, pode, às vezes, perguntar-se por que Nossa Senhora é tão pouco mencionada.

É uma “minúcia”… que contém uma maravilha.

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Missionários em busca de almas!

Se a descoberta das Américas descortinou novos panoramas políticos e econômicos para a Europa no século XVI, não menores perspectivas abriu para a Igreja no campo espiritual. Aqui aportavam as naus repletas de ousados colonizadores e dedicados religiosos que, abandonando o continente civilizado, aventuravam-se pelas terras do Novo Mundo. Semelhantes na coragem, muito divergiam eles, porém, nos objetivos. Segundo expressão do Padre Anchieta, desembarcavam “os expedicionários em busca de ouro para as arcas do Rei, e os padres em busca de almas para o tesouro do Céu”.

Essa coragem missionária que animava o coração do “Apóstolo do Brasil” deixou no litoral no Espírito Santo uma lembrança que perpetua até hoje e nos faz sentir a fragrância da sua caridade evangelizadora.

A Igreja Nossa Senhora da Assunção é uma das mais antigas do Brasil. Monumento histórico que deve sua construção ao padre José de Anchieta. É composta por um conjunto histórico – Igreja de Nossa Senhora da Assunção e a antiga residência do “Apóstolo do Brasil”, hoje Museu Nacional de Anchieta.

Construída no século XVI, provavelmente ela não estava totalmente pronta quando ele faleceu, no ano de 1597. Isso explica o fato de Anchieta não ter sido sepultado nela como era costume dos jesuítas, e sim, na igreja de Santiago, em Vitória, que é hoje o Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado. Só depois de algum tempo toda a obra ficou concluída.

A edificação da Igreja foi feita com o trabalho dos índios catequizados. Na obra, empregaram-se pedras e blocos de recife presos com argamassa feita com óleo de baleia. Era desta maneira que os jesuítas construíam seus templos no Brasil.

Junto à Igreja, construiu-se a residência dos padres. Ainda hoje quem observa a histórica edificação, no alto do morro sobre a foz do rio Benevente, nota que sua fachada é formada pela Igreja e pela antiga residência dos jesuítas.

Nessa residência moravam os padres, para darem melhor assistência aos numerosos índios da aldeia de Rerigtiba. Acredita-se que o Padre Diogo Fernandes, companheiro de Anchieta, tenha sido o primeiro jesuíta a ser enterrado na Igreja de Nossa Senhora de Assunção. O edifício também constitui atualmente, precioso patrimônio histórico onde funciona o Museu Anchieta.

Na espaçosa praça, em frente à matriz, encontra-se, desde 1922, o busto de bronze do Padre José de Anchieta.

Quando se deu a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, a igreja de Nossa Senhora da Assunção tornou-se a Matriz da vila Benevente. Os cômodos da residência onde tinham morado os padres passaram a servir de Câmara Municipal, cadeia pública, Fórum e aposentos do Juiz da Vila. Pessoas importantes, de passagem por Benevente, hospedaram-se ali. Em 1860, o Imperador Dom Pedro II, ao viajar pelo Espírito Santo, visitou o histórico edifício. Desde a expulsão dos jesuítas, foram muitas as obras feitas, tanto na Igreja, como na antiga Residência Jesuítica, modificando a construção original.

Veja abaixo as fotos:

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Conhecendo o Espírito Santo

Quem é Deus?

Uma pequena pergunta, a qual exige para sua resposta nada mais, nada menos, do que todo um universo criado! Sim, um universo, pois este o que nos faz senão falar de seu Criador? Mons. João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, nos dirá: “Toda a Obra da Criação leva o selo de Deus. Tal qual um relojoeiro que produzisse relógios de boa qualidade; todos os relógios sairiam com a marca dele, relojoeiro. E Deus não podia ser diferente. Ao criar todo o universo, colocou o selo d’Ele, Deus, em tudo aquilo que Ele criou. Há um selo de Deus que marca extremamente entre o Pai, o Filho e Espírito Santo.” (Homilia do Domingo da Segunda Semana do Tempo Comum — 14/1/2007).

Animados por essa convicção, os jovens do Centro Juvenil de Vitória foram à busca da contemplação deste “selo de Deus” na Criação fazendo uma rápida e abençoada viagem à Vista Linda. No caminho, apenas pararam para degustar uma saborosa água de coco.

Localizando-se na subida de Domingos Martins, o lugar possui, como o próprio nome diz, uma vista deslumbrante de boa parte da cadeia de montanhas da região. Além disso, possui interessantes atrativos como o relógio movido a água e o menor teatro do mundo encenando a paixão de Nosso Senhor, ambas criações do antigo proprietário Sr. Arlindo.

Após tomarem parte de todas as atividades, participaram de uma pescaria que foi motivo de exclamações e muita alegria, prova de que os jovens podem se divertir sem que para isso seja necessário ofender a Deus ou desrespeitar normas e princípios.

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Quantos deuses existem? Um só, em três pessoas

Deus, do mais alto dos céus, conviveu com a humanidade na pessoa de seu filho e deixou o governo da Igreja ao Espírito Santo. Como nela tudo toca a Deus, e sendo Ele Uno e Trino, a liturgia dedica uma solenidade para celebrar este profundo e sublime mistério. É o que se sucederá no próximo Domingo.

Durante muito tempo este mistério permaneceu obscuro para humanidade. No antigo testamento, o povo eleito não sabia que o único Deus possuía três Pessoas: Pai, Filho e Espírito santo. Quando a Voz de Deus descia do Céu, eles O viam com uma só Pessoa. Com sua encarnação Nosso Senhor Jesus Cristo revelou à humanidade por meio de Sua própria palavra este mistério. Em Seu batismo, o Espírito Santo desceu em forma de pomba sobre Nosso Senhor, e a voz do Pai pronunciou seu amor pelo Filho. Eis aí a primeira ocasião em que as três Pessoas se manifestam publicamente, por sua vez, fica patente para a humanidade a existência Santíssima Trindade.

Este Estado tem a divina honra de levar o nome de uma das Pessoas da Trindade, o Espírito Santo, por causa de seu descobrimento no dia em que outrora era comemorado. Por mais que seja o nome em razão de uma cronologia litúrgica, veio muito bem calhar com as características do local e do povo que nele reside, sobretudo se o imaginamos dentro da Trindade. O mar extenso e belo o qual admiramos do vasto litoral, refletem a grandeza de Deus Pai; a colonização católica, os milagres que Nossa Senhora do alto do Convento opera sobre nós, mostram a bondade do filho; e as almas fervorosas que aqui nascem, o Espirito Santo. Existem muitas maneiras de se enxergar esse o mistério. Alguns santos receberam a Graça de perceber sensivelmente qual Pessoa da Trindade atuava sobre si.

Este mistério ultrapassa a inteligência humana, nem Santo Agostinho foi capaz de desvendá-lo, é um mistério em que muitos santos se submergem quando atingem o ápice de sua santidade. Com sua maternal atuação, a Igreja dispôs uma solenidade para adorar ao Deus Uno e Trino, para assim já nos acostumarmos com este mistério que veremos face a face no Céu. Preparemo-nos para esta celebração pedindo Graças a Nossa Senhora para venerar e amar cada vez mais este mistério.